Foto: Bruno Haddad/Fluminense F.C
Foto: Bruno Haddad/Fluminense F.C

Paulo Brito

 

 
 
 

Entrevistado pelo NETFLU, Marco Antônio da Silva, pai de Gerson, falou, pela primeira vez, após a definição do futuro do filho. Marcão, como é conhecido, afirma que o jovem se recupera de uma virose, falou sobre o assédio e nega que tenha feito leilão. Confira a conversa na íntegra:

E essa virose do Gerson, como ele está de saúde?

– Tranquilo. Essa virose está assolando o povo, mas graças a Deus a recuperação dele está sendo tranquila e já, já ele estará de volta às atividades em campo. O Gerson foi liberado para se cuidar e está bem.

 

Qual é a expectativa para essa ida para a Itália?

– Essa mudança reflete numa alegria muito grande. O nosso trabalho foi bem feito e agradecemos ao Fluminense pela oportunidade em mostrar nosso trabalho. Estava falando com o Mário Bittencourt que o clube fez um bem pra gente e a gente fez um bem para o clube, devido ao dinheiro. Vamos para um novo desafio a ser conquistado e batido.

 

Esperava o assédio de tantos grandes clubes europeus de uma só vez e de forma tão avassaladora?

– Quando ele subiu, a gente imaginava que coisas boas viriam, mas não tão rápido, como a procura de gigantes europeus. Muitos falavam que estávamos fazendo um trabalho descontrolado, mas sempre tivemos controle e tentamos fazer o melhor. O Gerson é trabalhador, focado. Sempre respeitei todo mundo. Eu sempre dizia para eles (os europeus) que o meu filho pode render muito. Eles podem acreditar que eles terão um lucro duas vezes mais do que o investimento.

 

Você fez leilão pelo seu filho?

– Nessas negociações, conversei muito com o presidente do Fluminense. Não houve leilão. Negativo. O que houve foi a situação que o Barcelona teve o interesse de comprar o jogador, mas pegando a preferência de compra. Era uma situação contratual entre o Fluminense e o Barcelona. E eu sou pai do jogador. Eu tive que aguardar que eles resolvessem. Dentro do contrato, o Barcelona sabia que quando o Fluminense recebesse um contato, proposta oficial, teria que cobrir. Não é porque a Roma ofereceu 17 milhões que o Barça tinha que dar 17,1 milhões. Não. O Barça só precisava igualar. Aconteceu do jeito que deveria acontecer, sem leilão.


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