2Ao contrário do presidente da Unimed, Celso Barros, espécie de mecenas  do Fluminense por 15 anos, o dono da Viton 44 age diferente. A iniciativa de Neville Proa é unicamente patrocinar os clubes em troca da divulgação da marca de seus produtos, sem qualquer ingerência no departamento de futebol.

– Meu negócio é única e exclusivamente propaganda. É isso que quero no Fluminense, no Flamengo, e em tudo que já coloquei a mão envolvendo futebol. Para mim, a exposição da marca não é só para o torcedor de cada clube que já patrocinamos ou vamos patrocinar: o futebol é a maior paixão do brasileiro e impulsionou nosso crescimento. Por isso, não quero me meter em nada. Não quero aborrecimento” – disse Neville, que continuou:

 
 
 

– Não sou o Celso Barros. Não somos a Unimed. Teremos um modelo tradicional, pagaremos a cota acordada em contrato e o clube decide o que fazer com esse dinheiro. Em troca, teremos a exposição da nossa marca. Não quero saber de fatia de jogador, política interna, não quero ligação. Não pagaremos jogador, nada de direito de imagem. O patrocínio é para o clube. Vamos pagar bem e em dia, como sempre fizemos. Honraremos o nosso compromisso e estou muito feliz com o acordo com a diretoria do Fluminense, que se mostrou muito capacitada. O clube queria o dinheiro e nós queremos vender mais. É a lógica mais simples possível, sem firulas.

 


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