(Foto: Lucas Merçon - FFC)

Hoje destaque no Fluminense, Nenê entrou com um processo contra o Vasco cobrando uma dívida de R$ 2,8 milhões. A ação do meia tricolor foi distribuída para a 26ª Vara do Trabalho do Rio de Janeiro. Ele e seus advogados afirmam que a direção vascaína não assinou a rescisão contratual quando se transferiu para o São Paulo, além de terem perdido a sua carteira de trabalho. Por conta da pandemia do novo coronavírus, o juiz Marcelo Segal ainda não julgou o caso.

A rescisão acertada por Nenê com o Vasco em janeiro de 2018. O vínculo iria até o fim daquele ano e, pelo acordo, o clube deveria pagar ao jogador R$ 800 mil divididos em 30 vezes de R$ 26.666,67. O parcelamento começaria em 20 de fevereiro de 2018 e terminaria em 20 de julho de 2020, mas nem sequer teve uma única parcela depositada.

 
 
 

Por conta da perda da carteira de trabalho por conta do Vasco, Nenê precisou tirar uma segunda via do documento. Os R$ 800 mil que ele cobrava diziam respeito a salários atrasados (novembro de 2017, dezembro de 2017 e 13º de 2017), férias vencidas e proporcionais e premiações (bichos). Após a renovação, o salário dele era de R$ 205 mil. Sem receber, o meia passou a cobrar R$ 2.835.541,43, valor acrescido por multa e juros. Ele contempla o seguinte:

Salário, 13º e férias atrasados
Multa por não pagamento de verbas rescisórias
FGTS atrasado e mais multa
Juros e correção monetária do período
Custas processuais e honorários advocatícios