Recém-chegado ao Fluminense, Marcos Vinicius Freire explica qual será sua função como diretor executivo geral. O novo CEO do clube revela também qual é o real número de associados tricolores e tenta entender como pensam os torcedores para poder aumentar a quantidade.
– (Estou aqui) Pra receber o que o Fluminense tem de receber, pra pagar o que o clube tem de pagar e alongar essa dívida o máximo possível. Tem de conseguir novas receitas, pode ser com patrocinador, com parcerias, uso do Maracanã. Temos a escolha de jogar lá por algumas razões. Temos de dez a 13 jogos até o fim do ano. O time prefere jogar no Maracanã por causa do gramado. Para jogar lá precisamos de um público em torno de 20 mil espectadores (para evitar o prejuízo). Esse é o caminho para dar um pouquinho de luz para o Fluminense. Temos 16 mil (sócios). Não existe uma meta (a atingir) porque estamos aprendendo com o sócio-torcedor. Usamos um parceiro, que já fez parte dessa primeira fase, a Ernst & Young para entender o torcedor e buscar o torcedor que não está aqui. Temos quatro milhões de torcedores (no total) – explica.
Freire conta também qual foi a missão dada pelo presidente Pedro Abad quando o convidou para o cargo.
– Redução de despesas, aumento de receitas. O clube está no Profut. E tem de pagar o Ato Trabalhista – encerrou.