(Foto: Lucas Merçon - FFC)

Desde que assumiu a presidência do Fluminense, no meio do ano passado, Mário Bittencourt nunca escondeu que o Tricolor precisaria vender jogadores para poder equilibrar as contas. Só nos últimos meses, foram três (Gilberto, Evanilson e Marcelo Pitaluga), com grandes chances de serem quatro, caso Marcos Paulo acerte sua ida para o Olympique de Marselha (FRA).

Em entrevista ao GE, o vice-geral do clube verde, branco e grená comentou a necessidade do Flu em negociar atletas para poder fechar o balanço no final do ano e demonstrou preocupação com a parte técnica, já que a maioria desses jogadores são jovens promissores formados em Xerém e que acabam não tendo muito tempo para mostrar suas qualidades nos profissionais.

– Esse ano perdeu o Evanilson, ano passado saíram Luciano e Everaldo. Você perder jogadores cria dificuldades para o clube. Entendo a necessidade de ter que vender seus melhores atletas da base para pagar salário. Enfim, isso é ruim. Eu lembro, até no próprio patrocínio, jogador da base que jogou mais tempo foi o Marcelo. Não me recordo desses jogadores de base que serviram para conquistas de títulos no profissional. O Fluminense sempre vende em condições inadequadas, de desespero. Lembro que o presidente dizia que tinha que vender o Pedro. Eu fui à reunião com ele, cheguei um dia e falei: “Minha preocupação é do ponto de vista técnico, vai ser uma m*…” Ele disse: “Mas tem que vender” – contou.