Por Renan Reis

Dizem que ”o otimismo é a fé em ação.” E como todo bom tricolor, eu tenho fé. Por que não teria? A história mostra que temos motivos para acreditar que tudo vai dar certo mesmo quando as circunstâncias insistem em nos mostrar o contrário. Os tricolores não vão embora do estádio aos 45 do 2º tempo porque sabem  que ”o jogo só acaba quando termina”. O verde da esperança está em nosso DNA. Sempre foi assim.

Entretanto, ultimamente tem sido difícil manter o otimismo. Além da eliminação na Copa Sul-Americana para o ”poderoso” Union La Calera, em partidas com desempenho abaixo da crítica, e a derrota para o Figueirense, que nos coloca em desvantagem para o jogo de volta no mata-mata da Copa do Brasil, o time do Fluminense nos dá provas de que teremos imensas dificuldades neste campeonato brasileiro

O título da Taça Rio serviu para iludir uma parte da torcida tricolor e funcionou como uma cortina de fumaça, escondendo o que o 2º jogo da final do Campeonato Carioca e os amistosos contra o Botafogo escancararam: temos um time pouco criativo e sem velocidade. 

O nosso glorioso Odair Hellmann – papito, para os íntimos -, ainda não foi capaz de dar o famoso ”padrão de jogo” para o time e insiste em erros que desafiam premissas básicas do futebol profissional. Atualmente, temos um senhor de 39 anos jogando em uma posição que requer, acima de tudo, velocidade. Temos um zagueiro limitadíssimo que é titular absoluto. Uma das nossas principais revelações joga fora de posição. Outra grande promessa, que já demonstrou ter condições de ser titular, tem poucas chances. Enfim, são muitas coisas que podem e devem ser repensadas por nosso treinador.

A tabela do Fluminense é ingrata. Logo no início do campeonato, jogaremos contra times que são favoritos ao título e que devem brigar na parte de cima da tabela – Grêmio, Internacional, Athletico Paranaense, Flamengo e Palmeiras são alguns dos adversários. Se nosso treinador não abrir os olhos, é provável que morra abraçado com suas ideais e seja demitido antes da 10º rodada.

O que eu espero do Fluminense? Sinceramente, espero o mínimo, o que, no atual momento, equivale a um confortável assento no meio da tabela. E olha que sou um homem de fé…

 
 
 

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