(Foto: Lucas Merçon - FFC)

Por conta da paralisação pela pandemia e do tempo que os clubes ficaram com suas atividades suspensas, além de atletas perdendo seu condicionamento físico, foi um implantado um número maior de substituições permitidas para um jogo: de três para cinco. No entanto, essas alterações só podem ser feitas em até três fases, obrigando os treinadores a realizar algumas trocas simultâneas. Em entrevista, Odair defendeu a mudança dessa e explicou o motivo.

– Vejo muita conversa sobre as cinco substituições, essa preocupação de fazer em três movimentos para não demorar tanto. Mas não são as substituições que fazem com que um jogo demore, são as faltas e o tempo que se leva para cobrá-las. Para um futuro, penso que deve-se liberar mais movimentos de substituição. Porque se o contraponto é que demora fazer as cinco substituições, pega o número de faltas e o tempo que se demora e compara a diferença que tem. Só três movimentos te travam muito. Se você faz um movimento que não está pensando, como no caso de hoje (Yuri sentiu), você só fica com dois (para colocar quatro jogadores). Se a equipe está bem, produzindo, por que vou mudar dois ao mesmo tempo? É uma coisa para a gente conversar, discutir, colocar contrapontos e chegar a uma melhor situação – disse.