Oi, pessoal.
Bem, o perfil técnico, a maneira de ver futebol e a postura “taticalóide” do Odair sempre me deixaram com um pé atrás.
Ainda assim, já conhecendo ser esse o perfil de treinador de que os dirigentes do Fluminense gostam – infelizmente, inclusive, o atual presidente – achei, que dentro disso, Odair foi o menos pior dos nomes cogitados.
Dois meses depois e lamento ver que Odair é, dentro do seu 4-4-2, previsível e facilmente derrubável, uma decepção surpreendente e explicarei o porquê depois.
Agora, é pensar no jogo de volta pela Copa do Brasil para que se evite nova catástrofe: outra eliminação precoce.
Sinto Odair perdido. Isso não significa que ele não possa se achar mas a Sul-americana já foi… E, quinta que vem, deveremos ser épicos para seguirmos na Copa do Brasil.
Para isso, urge que Nenê e Paulo Henrique Ganso reassumem o comando do time como fizeram no crítico período pós-Oswaldo de Oliveira.
É a minha única esperança: tal qual Marcão, que Odair ouça os principais jogadores – lideranças. Ou mesmo o presidente Mário.
Só isso ocorrendo para que não vejamos, quinta:
P.S. É preciso lembrar para quem assiste só ao Fluminense e/ou ao futebol brasileiro que o esporte tem ações lentas, não só ágeis. Exemplo: a posse de bola é estratégica para cansar o adversário para que este abra uma brecha e se crie chance de gol.
São erros constantes e grosseiros que não esperava que o Odair cometesse. Já vi Jair Ventura, Alberto Valentim, Zé Ricardo, outros dessa escala, fazerem isso. Do Odair, não esperava.
Errei. Lembrei que têm clubes que criam técnicos. Internacional é um desses.
Ser sair bem em clubes locais de massa e com forte comando de gestão é mais comum que vermos um técnico fazendo um time jogar bem, elevando o status do mesmo.
Odair, além do seu perfil mas também por suas escolhas erradas, enfraquece e expõe o Fluminense como um todo.
Essas duas linhas de 4 são formadas entre jogadores que não se encaixam, especialmente, a 2°.
Ambas se desmancham o tempo todo: uma hora porque Gilberto vira atacante, deixando um buracão; outra porque Egídio demora para recompor; também tem 1 dos 2 volantes por dentro que jogam de calça jeans (Hudson ou Henrique); assim, meia de criação, que tem 38 anos e precisa recuar para iniciar a jogada.
São detalhes que fazem a diferença no todo. Não estou criticando o esquema tático mas as escolhas do jogador que entra para exercer as funções estão tão desproporcionais que Odair está me parecendo, até agora, mais um Drubscky com grife que um promissor profissional.
Por tudo isso, a única esperança para vencer o Vasco, domingo, e ser épico, na quinta, para se classificar, vai depender dos líderes do grupo assumirem o comando técnico.
Caso contrário, depois de flertar, é assumir o namoro com a catástrofe.
Toque rápidos:
“AMÉM”.
ST.
Bacharel em Direito com Especialização em Gestão Profissional no Futebol pelo Centro Universitário Internacional. Escrevo sobre futebol desde 2009 quando comecei no Jornal da Cidade, Niterói. Com passagens pelo FEA, Flu&Etc e Panorama Tricolor, desarmo melhor que o Richard, cruzo melhor que o Leo, marco melhor que o Airton , lanço melhor que o Jádson, finalizo melhor que o Marcos Jr, corro mais que o Gum e jogo mais que o Pedro. Ops, "esta" foi mentira. Rs.
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