Em julho, dez pessoas foram presas por fraudes em partidas de futebol, dando origem à Operação Game Over. A Polícia Civil de São Paulo, então, deu início a uma nova fase de investigações sobre a manipulação de resultados.

As primeiras apurações indicam a existência de outras quadrilhas que manipulam resultados, além da que foi desarticulada há pouco mais de um mês.Os casos suspeitos seguem o mesmo modelo dos que deflagraram as prisões na primeira fase. Envolvem clubes pequenos, de campeonatos de menor interesse.

 
 
 

Em julho, 10 homens foram presos por ligação com uma organização criminosa que aliciava atletas, técnicos e dirigentes para combinar resultados para favorecer apostadores asiáticos. Entre as partidas suspeitas, jogos das séries A-2 e A-3 e do sub-20 do Paulista e do Campeonato Potiguar. Os acertos eram de US$ 20 mil a US$ 30 mil por confronto fraudado.

Os torneios de base estão na mira da polícia nesta segunda fase, por se encaixarem no perfil dos principais alvos dos apostadores – foi uma derrota do Atlético Sorocaba por 9 a 0 para o Santo André, no Paulista sub-20 do ano passado, o estopim da primeira investigação.