Oi pessoal!

 
 
 

O trabalho de Fernando Diniz é sensacional.

Pegar esse elenco e fazê-lo jogar, com a maioria de jogadores que não sabe jogar futebol, é incrível. O time subiu de patamar e isso exige mais. A novidade passou. A cobrança aumenta.

Pequenos ajustes trariam grandes melhoras ao time. Se a coragem e a autoridade do Fernando ultrapassarem as panelas e mazelas do clube teremos um time que, se não disputará títulos, disputará vitórias.

Vou dar um moral e pôr como razoável nosso elenco –  e como venho falando – igual a 90% dos times que enfrentará  nas três competições que disputa este ano.

A questão é que mantendo alguns jogadores, a mecânica de recuar para diminuir espaços e sair em velocidade voltará, nos diminuindo.

Fernando quer mais. Quer futebol. Nosso Fluminense precisa disso já que definhou como instituição nas mãos dessa máfia de nome “simpático”: Flusócio.

Para não precisar usar a tática mecânica da retranca (usou contra Flamengo e Luverdense),

Diniz terá que mexer no time.

É aproveitar essa parada e fazer!Jogadores que ocupam um espaço do campo que não pode ter um Bruno Silva precisam dar lugar para outros.

Atenção: falo de característica.

Se a meta é ficar com a bola, o time precisa ter um meio-campo com jogadores que saibam passar, proteger, girar.

Bruno Silva, Dodi e afins só sabem correr com a redonda. São mecânicos. E ruins mecânicos na maioria dos lances.

Por isso, pontuei alguns detalhes após assistir a 5 jogos no Estádio que gostaria de ver:

Detalhe 1 –  Allan fazendo a função e no espaço do Bruno Silva.

Detalhe 2 – Caio Henrique não pode ser lateral.

Entendo o posicionamento triangular. É o 3-3-3-1 – para os que gostam dessa bobagem de números. Cada bote ou ataque, um trio se aproxima.

No 1° trio: Nino, Matheus Ferraz e Airton garantem bom posicionamento, boa técnica e calma. É o melhor trio  que formamos.

No trio pela direita: Gilberto, Bruno Silva e Luciano. É o pior. Pela característica, Gilberto, corredor e carregador de bola, pelos reservas, é titularíssimo. Bruno Silva e Luciano não são absolutos.

O camisa 8 tem marra e se garante no bico da chuteira. Na proposta Diniz de jogo, Allan é muito superior.

O camisa 29 é mais ágil para a cobertura e tem o passe vertical sem precisar carregar, dando mais de três toques na bola.

Luciano é o que mais quebra a jogada pela direita. Sem a bola, se embola com Yoni González  (tirando o espaço de deslocamento do camisa 11), ao invés de fechar o triângulo, algo que Ganso ou o 1° volante fazem, abrindo um buraco no meio só para que Luciano espere a bola no pé.

Luciano, aliás, parece o dono do time. Marra e tatuagem na coxa andam sobrando enquanto o jogo coletivo lhe é secundário.

Os números não mostram quantas vezes ele foi acionado e erra para acertar uma. E joga num espaço decisivo do campo. Espaço para jogadores decisivos como Ganso, Pedro.

É importante a confiança mas não a pretensão. Colocaria o Ganso no espaço do camisa 18 ou João Pedro ali. Um descanso para Luciano – e para mim – seria ótimo!

Pela característica, Yoni González é  como o Everaldo. O trio direito composto por Gilberto – Allan – González daria outra dinâmica na recomposição e construção de jogo.

Já pela esquerda, o mesmo: sem improvisos, escalando o lateral de origem (Mascarenhas), Caio Henrique e Everaldo continuariam a ser o nosso ponto forte.

Por mais que o Caio feche, ver Dodi por dentro e ele, preso, marcando Bruno Henrique/Vitinho, é “criminoso”. Pequeno detalhe. Grande diferença.

E Ganso com Luciano ou João Pedro (até Pedro voltar) sobrando por dentro, próximos da área ofensiva.

Por ter 1 detalhe fazendo grande diferença que a proposta de futebol do Diniz exige do técnico trabalho que o futebol mecânico do Scolari não precisa ter.

Por fim e até mais importante: um goleiro.

O setor é o único que não conta com um companheiro para fazer a cobertura ou agredir a bola.

Rodolfo é excelente profissional. É de grupo. Sabemos que ele abraçou nossa camisa. Será um ótimo 2° goleiro.

Walter, do Corinthians, será muito boa aquisição caso venha, mas sem poder atuar na Copa do Brasil e Sula (mata-mata), continuaremos correndo alto risco com as deficiências técnicas do Rodolfo.

Gosto do Vladimir (Santos). Qualquer dos reservas do Palmeiras – Prass ou Jaílson.

Pela celeuma com Scarpa, não vejo o Palmeiras negociando com Flusócio. Mas, um goleiro que imponha respeito e seja bom tecnicamente é URGENTE! UR-GEN-TE.

Pequenos detalhes trazem grandes melhoras. A hora é essa, Diniz!

ST.