Se teve uma infância difícil em Touros, em Natal, Edson, hoje, veste a camisa de um dos maiores clubes do Brasil, o Fluminense. Mas, antes disso, já havia conseguido realizar um sonho com a sua carreira de jogador de futebol. O volante foi capaz de dar uma casa a seus pais e se orgulha disso.
– Eu queria ter uma casa minha. Comecei em 2010 e não ganhava um alto salário, aí comecei a construir aos poucos. A casa da minha mãe era muito humilde, e eu tinha isso na cabeça de dar uma casa para os meus pais. Quando eu estava no São Bernardo-SP, já ganhava melhor e pude dar a eles. Ficaram maravilhados, agradeceram muito. Não é todo filho que faz isso, até os vizinhos ficaram admirando. Família é tudo na vida – contou.
Revelado na base do Fluminense, Marlon vai ganhando cada vez mais espaço no time. O zagueiro revela ter em um ídolo tricolor a inspiração para fazer sucesso na carreira. O jogador da posição em quem o zagueiro se espelha é Thiago Silva, hoje no Paris Saint-Germain, da França.
– Minha referência é o Thiago Silva. Ele vai ser sempre minha referência no futebol, pelo atleta e pessoa que é – disse.
No Fluminense desde 2009, Gum fez história ao completar seu 280º jogo e entrar para o grupo dos 30 que mais defenderam o Tricolor. Feliz com a marca, o zagueiro se diz motivado a buscar novas metas e também grato a clube e torcida.
– Depois de tudo isso que passou, tenho de agradecer ao Fluminense e a essa torcida pelo carinho. A sensação no meu coração é de gratidão. A Deus, ao clube, à torcida… Eu me sinto muito honrado. E mais do que isso, o meu sentimento hoje é que o jogo mais importante é o próximo. Depois de seis anos, 280 jogos, estar no Fluminense com mais quatro anos de contrato e eu quero mais. Querer melhorar, não perder o foco, de buscar títulos. Isso vai me deixar com muita gana, muita vontade e empenho para poder retribuir o carinho desse torcedor que esteve comigo o tempo inteiro – promete.
O Fluminense venceu o Paysandu apenas por 2 a 1, quinta, no Maracanã, pelo jogo de ida das oitavas de final da Copa do Brasil. Agora poderá empatar na volta, em Belém, na próxima quarta para avançar. Gustavo Scarpa sabe que a vantagem não é muito grande, mas, ainda assim, merece ser comemorada. O apoiador reconhece que o adversário se mostrou ser qualificado.
– Sabemos que é uma vantagem, mas não é tão grande, pela qualidade do Paysandu e a viagem longa. Mas vitória é vitória e temos de valorizá-la – disse.
Adversário do Fluminense no próximo domingo, pela 20ª rodada do Campeonato Brasileiro, o Joinville contará com dois retornos para a partida a ser realizada na Arena Joinville. São os atacantes Kempes e Ricardo Bueno, que desfalcaram o time em sua estreia na Copa Sul-Americana, frente ao Atlético-PR.
Recuperados de dores musculares, os dois se apresentaram para treinar na tarde desta sexta-feira. Ambos, no entanto, devem ficar como opção no banco de reservas, pois a tendência é o técnico Paulo Cesar Gusmão repetir a formação dos últimos jogos.
Desta maneira, o Joinville deve enfrentar o Fluminense com: Agenor, Mario Sérgio, Bruno Aguiar, Guti e Diego; Naldo, Anselmo e Kadu; William Popp, Marcelinho Paraíba e Edigar Junio.
Operado na última quinta-feira por conta de uma fratura no nariz, Breno Lopes recebeu alta nesta sexta. O lateral-esquerdo não tem previsão para voltar ao Fluminense. Do hospital, assistiu à estreia da equipe na Copa do Brasil e ficou satisfeito com a atuação tricolor no 2 a 1 sobre o Paysandu, no Maracanã.
– A operação foi muito bem feita e não vejo a hora de voltar a treinar com os meus companheiros. É difícil ficar fora, mas sei que preciso ter calma para não precipitar as coisas. Acompanhei a vitória da equipe sobre o Paysandu pela televisão do quarto do hospital e fiquei muito contente com o resultado e com a postura do time. A partida foi muito difícil, mas acredito que o time mereceu a vitória por ter buscado o gol até o último minuto – disse.
Breno Lopes fraturou o nariz em um choque num treino do Fluminense.
Na próxima quarta-feira, o Fluminense entrará em campo no Maracanã pela ida da final do Campeonato Brasileiro, contra o Vitória, às 16h30. A entrada será simbólica: um quilo de alimento não-perecível. Com isso, Peter Siemsen quer ver a torcida em peso para apoiar a equipe tricolor. O presidente destaca a oportunidade de empurrar a equipe, dar força ao trabalho realizado nas divisões de base do clube e, de quebra, ajudar a instituições de caridade.
– O time sub-20 fez excelente campanha e conta com o apoio da torcida na decisão do Campeonato Brasileiro da categoria, no Maracanã. Vá ao jogo. Apoie o trabalho realizado em Xerém. A entrada será simbólica. Um quilo de alimento não-perecível e que ajudará instituições de caridade. É uma ótima oportunidade para incentivar o Tricolor e ainda realizar uma boa ação. Faça a diferença pelo Fluminense e também por um mundo melhor – disse.
Renato saiu do banco para garantir com um golaço nos descontos a vitória do Fluminense sobre o Paysandu, quinta-feira, no Maracanã, na estreia tricolor na Copa do Brasil. Feliz, o lateral-direito almeja uma sequência no time, mas destaca a importância do elenco estar todo bem, mesmo os que não vêm iniciando as partidas.
– Mais uma oportunidade para mim, infelizmente por causa da lesão de um companheiro. Tenho de aproveitar e dar sequência. O Enderson sempre pede que todos sempre estejam trabalhando firmemente e prontos, porque o importante é ter um elenco. Os que não estão jogando também são importantes – disse.
Hoje titular de um dos maiores clubes do futebol brasileiro, Edson já passou por muitas dificuldades até chegar ao Fluminense. Em sua infância, em Touros, Natal, o volante confessa que precisou trabalhar para ajudar a família.
– Eu sempre ajudei de tudo um pouco. Já trabalhei em fazenda, padaria, como ajudante de pedreiro… Logo antes de eu ir para o ABC, estava na padaria. Ajudava a ensacar bolachas, essas coisas… Era moleque, não ganhava praticamente nada. Depois surgiu o convite para fazer o teste no ABC. Fiz, passei e fiquei. Mas acho que tive uma boa infância, guardo até hoje os amigos daquela época. Lá na minha cidade me sinto bem. Sei que nunca vão me abandonar, eles me admiram muito – disse.
Fora isso, Edson também teve de enfrentar outros problemas. No seu bairro havia muitos problemas sociais.
– O bairro que eu morava tinha violência e sofria muito preconceito também. Até hoje amigos meus são envolvidos com drogas. Falo sem medo nenhum. Até um irmão meu é envolvido, mas nunca precisou roubar ou enganar ninguém. Trabalha e sustenta o vício. As pessoas tinham receio de andar lá onde morávamos, mas depois ficavam com uma impressão melhor. Os meus amigos são os mesmos de antes, independente se são viciados ou não. Para mim não importa. Não é porque uma pessoa faz mal para ela mesmo que deve ser abandonada. Quando vou lá, faço questão que todos estejam presentes – revelou.
A boa atuação diante do Paysandu, quinta, no Maracanã, rendeu muitos elogios a Júlio César. Quem falou bem do goleiro também foi Ronaldinho Gaúcho. Não diretamente com ele, mas como amigos próximos. Situação essa que deixou Júlio muito contente e empolgado para seguir ajudando a equipe do Fluminense.
– Com certeza é um motivo de alegria. Ronaldinho Gaúcho é um cara consagrado no futebol mundial. Ao mesmo tempo, vou seguir me esforçando para melhorar de nivel e ajudar ainda mais o Fluminense – disse.