Uma das principais estrelas do Fluminense e ídolo da torcida tricolor, Conca representou o clube das Laranjeiras, num experiência desejada por crianças do mundo inteiro. Num tour na Parada da Disney, ao lado de atletas de clubes rivais do Florida Cup, como o peruano Guerrero, do Corinthians, o argentino não deixou claro se permanece no Flu.
Segundo o portal Globoesporte.com, a torcida tricolor fez sua parte no parque temático. Pediram para Conca ficar e gritaram “Olê, olê, olê, olá, Conca, Conca”. O desfile durou cerca de 15 minutos, e o argentino andou em um carro que tinha o símbolo do Flu. Os outros atletas também estavam em carros personalizados com os escudos de cada clube.
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Conca tem sido alvo de muitas especulações sobre possível saída do Fluminense (Foto: Bruno Haddad – Fluminense FC)
Alvo de muitas especulações sobre sua permanência ou não no Fluminense após a saída da Unimed, Conca não falou sobre seu futuro em evento de divulgação da Florida Cup na Disney, nos Estados Unidos. O apoiador afirmou apenas estar muito feliz por receber o carinho da torcida tricolor.
– É legal receber esse carinho. A torcida do Fluminense é muito fanática e gosta muito de mim. Eu fico feliz e tento retribuir – disse ao Lancenet.
De acordo com reportagem do Uol, Conca foi proibido pela assessoria de imprensa do Fluminense de falar sobre um suposto interesse do Corinthians, que também disputa a Florida Cup e aparece como um dos interessados em seu futebol.
Conca recebeu o carinho da torcida tricolor em Orlando (Foto: Twitter oficial do Fluminense)
Conca foi o representante do Fluminense em ação de marketing na Disney para a promoção da Florida Cup. Paolo Guerrero, do Corinthians, Simon Rolfes, do Bayer Leverkusen, e Brecko, do Colonia, foram as outras atrações. E o apoiador fez a festa da torcida tricolor presente ao local.
O jogador distribuiu autógrafos, tirou fotos e ouviu gritos de “olê, olê, olá, Conca”, além de pedidos para ficar no clube.
Gum está no Fluminense desde 2009 e assinou renovação por quatro anos (Foto: Photocamera)
No Fluminense desde 2009, Gum assinou recentemente renovação por mais quatro anos. Representante do jogador, Jorge Moraes conta o que pesou para o acerto. De acordo com o agente, são muitas razões para ficar, mas a identificação criada do zagueiro dom o clube e torcida foram determinantes.
– Vários fatores. Primeiro, a identidade que ele criou com o Fluminense. Foi o clube que acreditou nele quando veio. Ele tem uma história dentro do Fluminense, dois títulos brasileiros. É um jogador que disputa 90% das partidas do clube no ano e os 90 minutos. A diretoria gosta dele e ele também gosta muito do Rio de Janeiro. Ele veio de Marília, uma cidadezinha de São Paulo. Foram vários fatores. Vimos também o esforço que a diretoria fez para ficar com ele, mesmo após a saída da Unimed – recorda.
Diego Cavalieridiz que muitas vezes um time recheado de medalhões não dá liga (Foto: Nelson Perez – FFC)
Diego Cavalieri chegou ao Fluminense em 2011 e esteve acostumado a jogar com grandes times. Porém, após a saída da Unimed, a equipe terá nomes mais modestos. Mas essa perspectiva não desanima em nada o goleiro. O camisa 12, inclusive, afirma estar muito tranquilo e confiante de que 2015 pode ser um excelente ano para os tricolores.
– Às vezes, você tem um grupo de extrema qualidade, mas um grupo que não dá liga, não rende, o ambiente de trabalho é horrível, muita vaidade, muita briga. Às vezes, você tem um grupo que não tem tantos jogadores, mas é voluntarioso, dedicado, comprometido. Eu vejo com bons olhos, com grande expectativa e poder fazer um excelente 2015. Para se chegar num clube como o Fluminense, jogador precisa ter qualidade. Estou muito tranquilo, tenho certeza que com o empenho de todos poderemos fazer um bom 2015 e superar a expectativa de muita gente (risos) – disse.
Clubes poderão ser punidos se fizerem críticas mais severas ao Carioca (Foto: Divulgação)
O Campeonato Carioca de 2015 terá a prática da lei da mordaça. Clubes poderão ser multados em R$ 50 mil caso algum jogador, dirigente ou membro da comissão técnica falaram mal da competição (o valor cai para meia-multa – R$ 25 mil – se a entidade apenada divulgar um mea-culpa no site oficial assinada por seu presidente). Essa medida controversa, no entanto, divide os grandes clubes.
O Regulamento Geral da Competição (RGC) foi aprovado por unanimidade entre os 16 clubes participantes. Entre os grandes, Vasco e Botafogo aprovam. Fluminense e Flamengo preferem adotar uma postura de não comentar a medida.
– O Vasco tem a opinião que é obrigado a ter. Ou seja, participou da Assembleia Geral e aprovou o regulamento. Vou discutir o quê? Essa questão foi votada, não foi um ato de diretoria. Se eu aprovei, é porque estou de acordo – disse o presidente do Vasco, Eurico Miranda.
A postura é praticamente a mesma do mandatário do Botafogo, Carlos Eduardo Pereira.
– Acredito que o intuito desse item seja apenas uma preservação como um todo. Nós, que disputamos a competição e temos patrocinadores, jamais vamos querer criticar, porque dependemos das receitas. Todos trabalhamos por um Carioca mais forte. Além disso, as críticas, sendo construtivas, devem ser levadas imediatamente ao presidente Rubens Lopes e ao Conselho Arbitral. O departamento de futebol vai orientar (os jogadores), mas não acho que seja uma prioridade criticar. É algo que não tem muito a ver com a função do atleta – afirmou.
Transferências a partir de maio não poderão mais ter a participação de investidores
Atendendo a determinação da Fifa, a CBF está banindo os investidores no futebol brasileiro. A partir de maio, negociações de transferência só poderão ser entre clubes, sem a participação de terceiros.
Esta nova norma também determina que clubes não precisarão mais dividir valores de multas rescisórias entre os investidores.
Diego Cavalieri acredita que Fluminense terá mais tranquilidade para trabalhar em 2015 (Foto: Bruno Haddad – FFC)
O ano de 2014 não foi dos melhores para o Fluminense. Sem títulos, o clube também não conseguiu uma vaga na Libertadores. Mas Diego Cavalieri não considerou tão ruim. O goleiro lembra dos problemas enfrentados e valoriza o esforço e caráter do grupo. Agora, projeta um 2015 melhor.
– A gente às vezes passa por experiências em que temos de tirar lição. Vínhamos de um 2013 muito complicado, sabíamos que em 2014 o olho do futebol brasileiro estaria voltado para nós. Por tudo que aconteceu no fim de 2013, tínhamos essa consciência. Estávamos com problemas internos. Eram coisas vazando, coisas sendo ditas na imprensa. Tivemos oscilações. Brigamos até a penúltima rodada por vaga na Libertadores, mas tivemos eliminações duríssimas na Copa do Brasil e na Sul-Americana. É difícil explicar, mas foi um ano de muito orgulho. Diante de todas as dificuldades que nós tivemos, e foram muitas, nós terminamos de forma boa, mostrou-se um grupo fantástico, unido, de qualidade. Por isso brigamos pela Libertadores até o fim. Hoje é uma outra realidade, uma outra situação. Teremos tranquilidade para trabalhar e fazer um 2015 melhor que 2014 – disse.
