Imagem: ArtFlu

Será a primeira vez aqui na Flupress que eu farei um texto mais pessoal, justamente pra estabelecer a relação que tenho com o Fluminense e o quanto ele é importante na minha vida.

Queria a agradecer ao meu pai, Sérgio Moreira. Não fosse ele, dificilmente eu seria Fluminense. O futebol sempre foi algo que nos uniu como pai e filho, desde as peladas no quarto até as idas ao Maracanã.

Ele me levou pra ser campeão carioca em 1976. Eu não lembro de nada. Depois fomos morar em Brasília e na volta, meio de 1981, meu pai me levava a quase todos os jogos.

Criou um hábito que mais tarde, se voltou contra ele. Quando os jogos do Fluminense eram dia de semana, o telefone do trabalho dele não parava até que eu ouvisse a frase: – Tá bom Dezinho, vamos ao jogo.

Eu sei que muitas vezes ele chegava cansado, muitas vezes preferiria sentar na cadeira, esticar o pé e esperar o dia seguinte de mais trabalho. E ele me levava. E eu agradeço demais por isso.

Agradeço também à minha mãe por deixar eu ir. No dia seguinte acordava cedo e conheço muita mãe que implicaria. Ela entendia, sabia da importância daquilo pra mim. De ruim, o castigo severo que me impediu de ver a estreia do Romerito.

Depois cresci e fomos morar ainda mais longe do Maracanã. Papai largou de vez, mas já dava pra ir sozinho. Muitas vezes com meus irmãos, Fábio e Maurício, mantendo essa relação com o Fluminense que unia nossa família e é um processo que se manteve nas gerações seguintes, porque os filhos dos meus irmãos, sobrinhos queridos, Thiago e Gabriel são tricolores apaixonados mesmo nesses tempos difíceis. A eles também, meu muito obrigado.

O Fluminense também me deu o maior amor da minha vida. Estava numa boate e vi uma menina linda gritando “Nense” sozinha no meio de uma multidão que gritava mengo por conta de uma música do Jorge Benjor.


 
 
 

Uma batida de mãos, muita conversa (também sobre Fluminense), ela gostava do Ézio, eu do Bobô, mas essa pequena diferença foi insignificante diante do que estava nascendo ali, tendo o Fluminense como pano de fundo.

No fim do ano passado, fizemos 25 anos de casados.

E da família original o programa de ir ao maracanã, passou a ser o da família construída.

Eu e Larissa íamos a muitos jogos. Depois nasceu a Marcella, criada nas arquibancadas do Maracanã e Guilherme, que já faz parte de uma geração com outros interesses, mas que também participa disso e torce nos jogos mais importantes. E agora chegou o João Escobar, namorado da Marcella, genro muito querido e companheiro de jogos e arquibancadas, tricolor de alma. A família atrai rs.

E os presentes do Fluminense, pra mim, não paravam por aí. Em 2014, o Gustavo Albuquerque me chamou pra escrever com ele no Globoesporte. Ganhei mais que um espaço, ganhei outro irmão tricolor. Valeu Gusta!

Com o Globoesporte, precisei criar uma conta em redes sociais (algo que nunca fui fã). Tinha medo do tipo de pessoas que viriam pra xingar, difamar, agredir…

Que nada! Esse número é completamente insignificante perto de amigos que fiz ali. Gente que fala comigo todo dia, participa da minha vida, que frequenta minha casa e que amo muito.

Fagner Torres, Lucio Bairral, João Leonardo, LuiZ Carlos Máximo com quem fico por vezes horas no telefone (modo antigo mesmo) falando de futebol e aprendendo sobre samba e política, Rodo, Marquinhos (Flu da Depressão) que vai lá em casa só pra comer o brigadeiro da Larissa, Lucas Ferreira. Esses fazem parte do grupo de whatspp mais sensacional da história. É um emaranhado de pseudo inteligentes falando merda o dia todo sobre diversos assuntos.

Bruno Leonardo (que de vez em quando invade madrugadas lá em casa com boas conversas), Paulo Brito, Juan Pedro ( outro sobrinho querido), Alexandre, Lício Máximo, João Bolt, Leandro Dias, que, além de um grande parceiro, abrigou a Flupress no NETFLU e foi o cara que me encorajou (uma pessoa extremamente tímida) a fazer vídeos.

Também não dá pra esquecer a galera do twitter (disparada a rede social que mais uso). Outro fenômeno da internet. A gente consegue se afeiçoar a pessoas que não vemos pessoalmente, consegue ter intimidade, dividir conquistas, fracassos, preocupações…

Também os considero amigos. É gente que eu falo diariamente.

Só de Rafael tem um monte: Raphael Sarzedas, Rapha França, Rafa Nunes, Rafa Dias, Rafa Lizarda, Rafa Xavier. Beto Salles (um grande beijo, Beto), Giuiliano, Janine, Marcelo Jorand, Regina Fernandes, Babi Dias, Emiliano Tolivia, Leo Bagno, Marcos Caetano, Crys Bruno, Siri, Karen Dias, Renato Silva, Leo Furtado, Felipe Barros, Adriano Motta, Victor Canedo, Jorge Junior, a galera da Flu FND que representa muito.

Tem gente que não é tricolor também. Will, Renato, Arthur, Mansur (fonte de aprendizado constante).

Com certeza tem mais gente que, na pressa de fazer o texto, eu não mencionei. A esses minhas desculpas. Sintam-se homenageados por favor.

Desejo também mandar um grande beijo à galera do ex site Futebolzinho (que acabou). Frank, André e Antônio me deram um espaço muito legal pra falar de Fluminense e futebol e também viraram parceiros

Termino como comecei. Agradecendo ao Fluminense e mostrando a ele como ele está tão ligado na minha vida em praticamente todos os momentos dela.

Te amo Flu!

Tabelinha

-Um grande abraço a todos os nossos leitores, a quem assiste nossos programas no youtube, a quem interage comigo ou por aqui, ou pelo twitter e, de novo, desculpas a quem eu não mencionei. Com toda certeza cometi alguma falha grave porque havia mais gente pra citar! Muito obrigado pela força! Vocês são a Flupress! E a Flupress só existe pelo Fluminense!