Peter desabafou contra arbitragem de Rodolpho Toski Marques e agora foi punido em virtude disso (Foto: Nelson Perez - FFC)

Derrotado por 2 a 1 para o Flamengo na quinta-feira passada, o Fluminense entrou com recurso no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) para anular a partida, uma vez que o árbitro Sandro Meira Ricci se utilizou da interferência externa para anular gol de Henrique já no fim do Fla-Flu. E a atuação do juiz não é perdoada por Peter Siemsen. O presidente tricolor entende que o lance em si nem foi o grande problema, mas sua condução incompetente, permitindo a entrada de várias pessoas em campo até escutar do instrutor de arbitragem o que a TV havia falado sobre a jogada.

– O Fluminense foi extremamente prejudicado pela incompetência do juiz. Não pela jogada em si, ele poderia ter perfeitamente anulado o gol. O problema foi tudo que aconteceu na sequência. Ele destruiu o jogo, ele inviabilizou que o Fluminense mantivesse a “pegada”, a estabilidade psicológica, para continuar jogando. Houve uma interferência de todos os lados naquele dia. Repórteres avisaram ao banco do Flamengo, pessoas entraram em campo com celular na mão, inspetor falando com o juiz o que a televisão deu. Virou uma bagunça que tirou a instabilidade dos dois times. Prejudicou o Flamengo também. Só que, na hora que ele toma a decisão final, um perde e outro ganha. Poderia ter sido ao contrário. O erro está na forma como foi conduzido – disse.