(Foto: Lucas Merçon - FFC)

Concorrência a vista. Antes soberano na lateral-esquerda do Fluminense na temporada, Egídio tem perdido créditos nas últimas partidas. E sua má fase, inclusive, reaqueceu uma disputa pela posição, que recentemente ganhou a concorrência de Danilo Barcelos. Desde o retorno do futebol carioca, no fim de junho, o jogador de 34 anos vem acumulando erros que têm custado caro ao Tricolor. O portal GE fez uma análise deste contexto.

No último domingo, contra o Sport, Egídio cometeu um pênalti bobo em Leandro Barcia, convertido por Hernane. O gol foi o único do jogo. Na segunda etapa, o lateral ainda subiu de produção, mas a equipe não conseguiu alcançar o empate.

A sequência começou logo na primeira partida após o fim da paralisação, na derrota por 3 a 0 para o Volta Redonda, pela 4ª rodada da Taça Rio, quando foi expulso aos 15 minutos do primeiro tempo por acertar uma tesoura voadora em Wallison. Já atrás no placar e em desvantagem numérica, a equipe não conseguiu qualquer poder de reação e ainda sofreu mais dois gols.

Ainda no Campeonato Carioca, Egídio voltou a bobear em lance capital: no primeiro jogo da decisão do Estadual, o lateral não conseguiu matar contra-ataque de Gabigol, que foi até a linha de fundo e deu assistência para Michael marcar o gol da vitória do Flamengo por 2 a 1. O lance aconteceu em momento que o Fluminense estava melhor na partida e havia conseguido o empate. Vale destacar, porém, que foi de Egídio o cruzamento para Evanilson marcar o gol tricolor.

No segundo jogo da final do Carioca, Egídio voltou a falhar. Já nos acréscimos da partida, ele estava pressionado, mas optou por sair jogando e acabou dando a bola nos pés de Vitinho. O atacante, então, carregou e garantiu o placar de 1 a 0 para o Flamengo.

As falhas em lances de gol seguiram no Campeonato Brasileiro. Contra o Grêmio e contra o Bragantino ele esteve envolvido em lances que resultaram em gols sofridos pelo Fluminense. Nos dois casos, no entanto, não foi só ele quem falhou, mas houve “apagões” de toda a defesa tricolor