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Portal faz retrospectiva do que mudou no Fluminense em um turno com Mano Menezes

Rodrigo Mendes

O Fluminense completará um turno sob o comando de Mano Menezes. Afinal de contas, o Grêmio, adversário de sexta-feira, no Maracanã, pela 32ª rodada do Campeonato Brasileiro, foi o último antes da estreia do treinador. No dia 30 de junho, o Tricolor perdeu por 1 a 0, fora de casa, para os gaúchos ainda com Marcão no comando. O técnico estrearia na rodada seguinte, no empate de 1 a 1 com o Internacional, no Maracanã.

O que mudou no Fluminense com a chegada de Mano?

O portal ge fez uma retrospectiva do que mudou no time deste o começo do trabalho do treinador. Confira:

Novas perspectivas

A derrota para o Grêmio na 13ª rodada intensificou um drama vivido pelo Fluminense no Brasileirão. O clube carioca era o lanterna da competição quando entrou em campo, e permaneceu na 20ª posição com a derrota por 1 a 0. O debate era permeado pelo risco de rebaixamento à Série B.

Hoje, o cenário já é bem mais favorável no torneio de pontos corridos. O Tricolor encerrou a 31ª rodada com 83,09% de chances de permanecer na elite do Brasileiro, a dois pontos do Z-4.

Fim da sequência negativa

O jogo contra o Grêmio foi o sexto e último de uma sequência negativa no Tricolor. Foram quatro derrotas com Fernando Diniz – demitido depois de clássico contra o Flamengo, na 11ª rodada do Brasileirão – e outros dois tropeços com o interino Marcão, diante de Vitória e Grêmio.

Além das seis derrotas consecutivas, a pior marca do clube na história do Brasileiro, o Fluminense atingiu contra o Grêmio a marca de dez jogos sem vencer; esta ainda se estenderia.

As negociações por Mano Menezes, inclusive, ocorreram de forma paralela à atuação do Fluminense no Rio Grande do Sul. O atual treinador tornou-se alvo do Fluminense, assim como Odair Hellmann; Cuca também foi procurado, mas recusou.

Ajustes na defesa

Ao fim da 13ª rodada, o Fluminense era o time com a segunda pior defesa do Campeonato Brasileiro. Com 21 gols sofridos, mesmo número do Criciúma, o Tricolor estava à frente apenas do rival Vasco no quesito, com 25 gols sofridos. O trabalho realizado junto a Mano Menezes faz com que o Tricolor tenha uma das defesas menos vazadas no Brasileirão desde a 14ª rodada, primeiro jogo do treinador.

Estreia de Thiago Silva

À época, o Fluminense ainda não podia contar com seu principal reforço da temporada: Thiago Silva. O zagueiro só estreou contra o Cuiabá, em 21 de julho, no dia do aniversário do clube – quatro partidas depois do jogo contra o Grêmio. O camisa 3 foi uma das peças centrais no ganho de consistência defensiva no Tricolor, mas é desfalque há cinco jogos.

A ausência se dá pela recuperação de uma lesão no calcanhar esquerdo sofrida contra o Atlético-MG, no jogo de ida das quartas de final da Libertadores. Thiago voltou a treinar com o grupo nesta segunda-feira, e sua evolução no cotidiano vai determinar a presença – ou não – em campo no Maracanã, na sexta-feira.

Presença em mata-matas

Se a situação no Brasileiro era mais grave do que a atual, o Fluminense ainda seguia vivo em duas competições eliminatórias: a Conmebol Libertadores e a Copa do Brasil. A disputa das oitavas de final do torneio nacional só começou no 1º dia de agosto. O Fluminense, que vinha de classificação sobre o Sampaio Corrêa, caiu para o Juventude na Copa do Brasil.

Na Libertadores, o Tricolor iniciou o mata-mata contra o Grêmio, em 13 de agosto – quase dois meses depois do confronto entre os times no Brasileirão. No jogo de ida, em Curitiba, o time gaúcho levou a melhor por 2 a 1, placar replicado já sob o comando de Mano Menezes, no Maracanã – o Fluminense avançou nos pênaltis. Nas quartas, entretanto, o clube carioca foi eliminado pelo Atlético-MG.

Rodrigo Mendes, pai da Giovana, é um jornalista e tricolor de coração de 43 anos. Formado pela Facha, trabalhou no Lance, no site Justiça Desportiva e também como assessor de imprensa.

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