(Foto: Nelson Perez/FFC)

É um consenso no Fluminense de que o melhor para o clube é que as próximas eleições, marcadas inicialmente para novembro de 2019, sejam antecipadas. No entanto, o mesmo não se pode dizer do prazo de mandato do próximo presidente que assumirá, assunto que divide as principais correntes políticas do clube.

O mais perto do ideal, segundo os principais líderes políticos, é que o próximo mandatário que assuma no início de 2019, cumpra o triênio que vai até 2022. Essa é a vontade da maioria e do próprio Abad. Porém, a proposta não agrada Pedro Antônio e os ex-vices Cacá Cardoso, Diogo Bueno, e Fernando César Leite, presidente do Conselho Deliberativo.

 
 
 

Por outro lado, o triunvirato formado por Mário Bittencourt, Ricardo Tenório e Celso Barros entende que o clube não aguentaria duas eleições consecutivas (uma no início do ano para cobrir um mandato “tampão” até novembro de 2019, e outra no fim do próximo ano). Considerado o nome que desponta entre os três pela vaga de presidente, Bittencourt explicou o seu ponto de vista.

– Nós três entendemos a antecipação da eleição como a medida mais salutar para o clube. Entendemos ainda que o mandato deva ser até o final de 2022 porque o clube não resiste a duas eleições no mesmo ano. Seria maléfico a quem estiver no comando e especialmente maléfico à instituição, que num período curtíssimo passaria por dois pleitos – destacou.