Ferj segue na batalha velada com clubes para forçar assinatura da venda dos direitos de TV (Foto: Ursula Nery (Ferj)

Ultimamente, a setorização com uma espécie de “gaiola” no Maracanã para torcidas organizadas causou grande polêmica. Presidente da Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (Ferj), Rubens Lopes se manifestou sobre o assunto. O dirigente afirmou ser a favor dos torcedores e contra proibição de instrumentos musicais. Isso, claro, sem defender bandidos que cometam atrocidades em estádios.

– O Maracanã historicamente teve setores: geral, camarotes, cadeiras especiais, arquibancadas brancas que eram um setor misto, cadeiras, tribuna. Por que não um setor para as organizadas? Eu não sou contra elas. Fazem parte do espetáculo, do folclore. Eu defendo as organizadas. Se eles não quiserem ficar nesse setor, ele pode ir para qualquer outro normalmente. Quem comete atrocidades, vandalismo, violência, eu não posso chamar de torcedor. É um sociopata, alguém que tem algum problema e que torce para algum clube. Não se pode imaginar que todos os membros de organizada são ferozes. Então vamos eletrificar as grades e colocar um fosso com jacarés para poder aterrorizá-los. Não posso imaginar que as pessoas são assim para colocar dentro de uma gaiola. Se fosse assim, melhor não deixar entrar. Não sei porque não pode levar bumbo, tarol, pistão, bandeira. Não consigo entender o porquê dessa proibição. É folclórico. Sempre cantamos, batucamos, torcemos. É bom para o espetáculo – disse.