O Fluminense segue o exemplo de outros grandes clubes do Brasil no que diz respeito às dívidas: não consegue absorvê-las a ponto de ter alívio para poder investir mais no futebol. Entretanto, o presidente do clube, Mário Bittencourt, apostando numa gestão equilibrada, levou ao Conselho Deliberativo (CDel) uma informação que pode mudar os rumos do futebol brasileiro.

No encontro virtual que ocorreu na última segunda-feira, o mandatário tricolor destacou que defende a criação de um mecanismo similar ao fair play financeiro que existe na Europa. Para ele, os maus gestores deveriam ser punidos, assim como a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) também deveria punir os clubes.

 
 
 

Por fim, segundo Mário Bittencourt, com os apoios dos presidentes do Bahia e do Athletico-PR, a ideia deveria passar a valer já em 2022 ou 2023 no país. Apesar do lobby do cartola do Fluminense, a entidade e outros clubes ainda estudam o caso.

O fair play financeiro foi introduzido em 2010 na Europa. A UEFA implantou o mecanismo para obrigar os clubes a gastarem dentro de suas possibilidades econômicas, e assim colocar um fim às dúvidas que poderiam deixar a entidade em risco. Em resumo, algo como “devem provar que pagaram suas contas”. Se não o fizerem, podem até serem excluídos das competições europeias.