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RENÉ SIMÕES - NETFLUCAST #17

Presidente revela que Fluminense gasta R$ 6 milhões mensais com dívidas passadas e detalha passivo do clube

Bruno Loreto

O presidente abriu o jogo em entrevista

Dívida do Fluminense segue crescendo

O Fluminense divulgou, no fim de abril, as demonstrações financeiras referentes ao ano de 2024. O Clube conseguiu atingir a maior receita operacional de sua história, com R$ 684 milhões.

Apesar disso, a dívida também subiu. O passivo saltou de R$ 822,933 milhões em 2023 para R$ 865,711 milhões em 2024, um crescimento de R$ 43 milhões.

Presidente abre o jogo sobre dívidas

Em entrevista ao jornal O Globo, o presidente do Fluminense, Mário Bittencourt, abriu o jogo sobre as dívidas do Clube. Segundo ele, o Tricolor desembolsa, mensalmente, uma alta quantia com jogadores que não estão mais no elenco.

– A gente fez um ataque muito forte à dívida desde que chegamos, nós já pagamos uma fortuna. Pagamos R$ 6 milhões por mês por dívidas do passado e temos uma folha de futebol de jogadores que varia entre R$ 14 e R$ 15 milhões, e estamos concorrendo contra clubes de R$ 32 milhões, R$ 28 milhões por mês, fora aquisição de jogadores, que a maioria desses que disputam com a gente tem uma condição financeira melhor de comprar jogadores. Todo mês a gente paga jogadores que jogaram em 2009, 2010, 11, 12… Eu pago, normalmente, dois times, o que joga pelo Fluminense, dois não, quatro ou cinco. Eu pago os que jogam e os que jogaram, muita dívida do passado, faz parte.

Em seguida, o mandatário reafirmou que a dívida do Fluminense está equacionada. Conforme Mário Bittencourt, o valor poderia ser o dobro caso a diretoria não quitasse uma série de valores desde que assumiu a gestão, há seis anos.

– Depois de seis anos gerindo o clube, a gente olha e diz o seguinte: como fazemos para poder, definitivamente, resolver… Sempre disse nas minhas entrevistas: a dívida está equacionada, nunca disse que está quitada. E por que ela está equacionada? Se a gente não tivesse pago o que a gente pagou, ela estaria em R$ 1,2 ou R$ 1,3 bilhão, só por causa da taxa SELIC que vai comendo dinheiro ao longo do tempo. Então, pagamos mais de R$ 300 milhões de dívida ao longo do período de seis anos. Esse valor de R$ 6 milhões são fixos mensais, fora outras coisas que pagamos, como, por exemplo, tínhamos R$ 50 milhões de dívida na FIFA por jogadores que o Fluminense comprou no passado e não pagou. Para não tomar transfer ban, eu vim pagando ao longo do tempo. Por exemplo, Sornoza e Orejuela, que o Fluminense não tinha pagado uma parcela sequer das compras dos jogadores. Com toda humildade do mundo, nos últimos seis anos, a gente conseguiu disputar títulos, ganhar títulos e, ao mesmo tempo, pagar a dívida.

Bruno Nunes Loreto é jornalista formado em 2018 pela Universidade de Santa Cruz do Sul (UNISC). Trabalha como redator desde 2016, passando por sites como Torcedores, 90min, Bolavip e Antenados no Futebol. Exerce a função de repórter no NETFLU.

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