Com duas propostas de datas na mesa para a competição de 2017, uma de clubes de Rio de Janeiro e Minas Gerais e outra dos demais da região Sul, a Primeira Liga estaria vivendo um racha entre seus integrantes. Diretor-jurídico do grupo, Eduardo Carlezzo se apressa em avisar que não há conflitos, mas que existe uma dificuldade quanto ao calendário do ano que vem.

– Estamos longe, muito longe de ter um racha interno. O que existe são divergências, opiniões diferentes sobre a próxima temporada, dificuldade para conciliar com a data dos estaduais, sobretudo, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul, que, somados à Libertadores, diminuem bastante a capacidade de organização de calendário. Então, o que está acontecendo é um debate grande sobre calendário. Se acharmos que isso é racha, diria que estamos desde nosso primeiro dia em racha. O que temos hoje é uma discussão de ideias, com todos comprometidos a ficar no campeonato – explicou Carlezzo.

 
 
 

Em assembleia geral, ficou estabelecido que a Primeira Liga saltaria inicialmente de cinco para no mínimo sete datas em 2017. Esse é o número defendido pelos clubes do Rio e Minas. Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul sugerem dez datas. Uma nova reunião está marcada para a próxima semana, em São Paulo.