Jogadores estão na Bolívia para o confronto (Foto: Felipe Siqueira)

A logística do Fluminense para a partida contra o Nacional Potosí teve de sofrer uma alteração de última hora por conta do fechamento de estradas e aeroporto de Sucre. Por isso, a delegação tricolor foi para Santa Cruz de La Sierra, onde realizará atividades no centro de treinamento do Blooming. No entanto, para Alex Evangelista, ex-gerente científico do Vasco e atualmente no Estoril (POR), ressaltou que a ida para Potosí no dia da partida pode ser a escolha mais acertada.

– Primeiramente, precisamos avaliar a dificuldade que os profissionais que estudam essa estratégia têm em ajustar a tabela que está competindo no Brasil e a tabela internacional. O ideal, em níveis tão acima do mar, é ir com, pelo menos, 10 dias de antecedência para que se haja toda uma adaptação relacionada ao sangue e à oxigenação. Mas se fizer isso, não joga o Campeonato Brasileiro. Então, na minha concepção, é melhor ir próximo e se adaptar à velocidade da bola. No aquecimento, já produzir aquecimento de acordo com isso. É muito pouco tempo, mas só tem isso a fazer – disse ele.


 
 
 

Evangelista fez questão de ressaltar ainda a boa alimentação e o uso de balões de oxigênio como determinantes para minimizar os efeitos da altitude.

– Para níveis tão altos, é preciso fundamentalmente, produzir algumas estratégias metabólicas, como administrar ferro, porque facilita esse carregamento do oxigênio, e ter uma alimentação adequada. Algumas leguminosas são bastante produtivas. E tem outras coisas importantes, como o uso de balões de oxigênio de forma balanceada – completou.