(Foto: Divulgação/Ferj)

Pandemia ignorada? De acordo com o portal GE, o protocolo do Flamengo e da Federação de Futebol do Rio de Janeiro (Ferj) para reabrir os portões dos estádios, vetado pela Prefeitura, previa até 18 mil pessoas na final do Campeonato Carioca. A proposta feita foi de que 25% do Maracanã fosse ocupado por torcedores.

O número está no plano compartilhado pela Ferj com as autoridades públicas e rejeitado pelo governo municipal na última sexta-feira. O protocolo argumenta que a projeção foi feita com base no nível de risco de transmissão da Covid-19 na região do Maracanã, que caiu de “muito alto” para “alto”. Seria mantida distância mínima de 1,5 m entre assentos, além de barreiras físicas para evitar aglomerações em locais sem cadeiras.

 
 
 

Houve promessa de demarcar distanciamento em filas na chegada e na saída dos torcedores e nas dependências do Maracanã, além de uso de máscara no estádio e no entorno. Para ter o acesso liberado, a pessoa precisaria estar vacinada com as duas doses ou apresentar teste para Covid-19 feito até 36 horas antes ou comprovante de anticorpos. Também foi proposto local para testagem no Célio de Barros na véspera e no dia do jogo.

O protocolo foi reprovado pela prefeitura por “falta de elementos mais detalhados acerca de protocolos sanitários”, além da situação epidemiológica atual. O plano foi apresentado pelo chefe do departamento médico do Flamengo, Márcio Tannure, e pelo presidente da Ferj, Rubens Lopes, como informou a própria entidade. A aposta foi em conscientização e colaboração do público, seja para autodeclarar sintomas da doença ou para respeitar orientações, barreiras e espaços demarcados, sob risco de expulsão do estádio.