Em reunião do Conselho Deliberativo (CDel) realizada na noite do dia 8 de julho de 2017, no Salão Nobre das Laranjeiras, as contas do Fluminense, relativas a 2016, último ano da gestão Peter Siemsen foram aprovadas por maioria dos votos. O resultado polêmico, conquistado por conta do apoio maciço da Flusócio no conselho, foi revisto um ano depois, devido a diversos fatores. Agora, um grupo de conselheiros exige do presidente do CDel, Fernando César Leite, uma nova votação, já que as contas seguem abertas.

O NETFLU apurou que o objetivo do grupo de conselheiros é garantir a definição do assunto antes do final do mandato do triênio que compreende 2017-2018-2019, já que a responsabilidade automática pela votação referente a 2016 é da gestão subsequente. Além disso, caso chegue a meta de 30 assinaturas do documento, o mandatário do Conselho Deliberativo terá de convocar a reunião, respeitando o estatuto.

Conselheiros precisam de, no mínimo, 30 assinaturas
 
 
 

O NETFLU procurou o presidente do Conselho Deliberativo para tratar sobre o tema, mas o mesmo não foi encontrado até o fechamento da matéria.

O site número um da torcida teve acesso ao documento na íntegra digitalizado e, também, às páginas já com algumas assinaturas. Veja:

É de fundamental importância relembrar que o rito não fora respeitado na reunião que aprovou as contas de 2016. Mesmo com o risco de judicialização, ele seguiu adiante, com parecer do Conselho Fiscal recomendando a aprovação. Presidente na época, Peter Siemsen sofreu com ofensas no momento do discurso. Além disso, vários grupos políticos se manifestaram largamente sobre o tema, como o NETFLU havia divulgado.