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Reservas “jogam por dez minutos” e Fluminense bate o Boavista: 2 a 0

Rodrigo Mendes

Foi duro de ver, mas o Fluminense estreou com vitória na Taça Rio. Já campeão da Taça Guanabara e com partida importante pela Copa do Brasil na próxima quarta, Abel Braga escalou o Tricolor recheado de reservas para o jogo diante do Boavista, neste domingo, no Elcyr Resende. O jogo foi de baixíssimo nível técnico, mas o importante foi que o time das Laranjeiras precisou forçar só um pouquinho e chegou ao triunfo por 2 a 0 num espaço de cerca de dez minutos na etapa final. Richarlison e Renato fizeram os gols.

A opção de Abel Braga de mandar a campo os suplentes fez o Fluminense ter uma equipe sem o melhor entrosamento. E os jogadores mostraram isso claramente. As jogadas de trocas de passes mal saíam, os erros eram muitos. Marquinho ocupava a meiúca e, em teoria, precisaria articular os lances em favor do Tricolor, mas era pouco efetivo. Na frente, Marcos Junior e Lucas Fernandes faziam as pontas e saíam da área na tentativa de criar alguma coisa e também não fizeram grande coisa. Os laterais Renato e Calazans iam à linha de fundo quando achavam espaços e seus cruzamentos condiziam com o nível do time até então: ruins.

Por sorte do Fluminense o Boavista também não fazia grande coisa. Recheado de jogadores experientes como o goleiro Felipe, o volante Thiaguinho (ex-Flu) e o apoiador Fellype Gabriel, os comandados de Joel Santana mal ameaçavam o Tricolor. A rigor, as duas equipes conseguiram passar todo o primeiro tempo sem incomodar os goleiros adversários. Cavalieri voltava de longo período lesionado e nem sequer foi testado.

No segundo tempo, o soporífero jogo deu uma ligeira melhorada e ficou só ruim. O Fluminense, em lances esporádicos, começou a levar perigo. Reginaldo desviou cobrança de falta de Marcos Junior e obrigou Felipe a fazer boa defesa. A partida, no entanto, ainda era fraca e coube ao melhor do Tricolor chamar a responsabilidade e abrir o marcador. Após receber passe de Calazans pelo meio, Richarlison se livrou da marcação, levou para a esquerda e bateu colocado com categoria no canto. Belo gol. Logo depois, Pedro deixou Renato de frente para o goleiro adversário e o lateral, apagado até então, soltou uma bomba indefensável para matar o duelo num espaço de cerca de dez minutos.

Agora, o Fluminense vira a chave para o jogo de quarta pela Copa do Brasil, contra o Criciúma. No próximo domingo, volta a atuar pela Taça Rio diante do Nova Iguaçu, no Giulite Coutinho.

O Fluminense jogou com Diego Cavalieri, Renato, Nogueira, Reginaldo e Marquinhos Calazans; Pierre (Luiz Fernando), Wendel e Marquinho; Lucas Fernandes (Pedro), Richarlison (Maranhão) e Marcos Junior.

Rodrigo Mendes, pai da Giovana, é um jornalista e tricolor de coração de 43 anos. Formado pela Facha, trabalhou no Lance, no site Justiça Desportiva e também como assessor de imprensa.

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