Foto: Paulo Brito/NETFLU

Restando pouco mais de um mês para as eleições do Fluminense, antecipadas pelo presidente Pedro Abad, as movimentações nos bastidores seguem. Buscando aumentar a força da “Chapa Libertadores” no pleito, o empresário do ramo imobiliário, Ricardo Tenório, deve se unir à chapa de Ayrton Xerez. Uma reunião nesta noite de segunda-feira com Ney Brito, profissional ligado à Vale do Rio de Doce, reconhecido internacionalmente por conta de sua atuação no mercado financeiro, pode sacramentar a coalizão.

Vale lembrar que o acerto ficou encaminhado num encontro que aconteceu no Bar do Tênis, na sede do Fluminense, entre Tenório e líderes da campanha de Xerez. As chapas, porém, não se manifestam publicamente, pelo menos por ora, sobre o assunto.


 
 
 

Integrante do grupo “Honra, Glória e Tradição” (HGT), o engenheiro Ayrton Xerez, de 72 anos, seria, portanto, candidato ao cargo máximo do clube das Laranjeiras. Sob a premissa de que “não existe nação sem território”, a principal bandeira de Xerez é a construção de um estádio próprio para 35 mil pessoas, numa região de fácil acesso, ainda a ser divulgada.

Além disso, o HGT, em seu discurso inicia, informou que pretendia fazer uma espécie de limpeza estrutural no Fluminense, adicionando pessoas de fora do ambiente político, no intuito de evitar vícios de gestões passadas. Para tal, procuraram nomes de pessoas ligadas ao clube, sócios, mas que não frequentem tenham o dia-a-dia político das Laranjeiras correndo em suas veias.

Já Ricardo Tenório se desligou do Triunvirato há duas semanas, após se desentender com Mário Bittencourt e Celso Barros quanto ao nome que encabeçaria a chapa “Tantas vezes campeão”. Em busca da sucessão de Abad, ele contratou os serviços do ex-braço direito de Peter Siemsen, Jackson Vasconcelos, para comandar sua campanha política e lançou-se candidato na última terça-feira.