(Foto: Lucas Merçon - FFC)

Os sócios-proprietários, responsáveis pela carta cobrando explicações sobre a não utilização do projeto do Grupo Laranjeiras XXI, ainda não receberam uma resposta oficial do Fluminense, através de Mário Bittencourt, tampouco do Conselho Deliberativo, por intermédio de Braz Masullo.

O NETFLU apurou que os sócios-proprietários entenderam que o pedido deles não foi apreciado. O que aconteceu, na visão deles, foi uma apresentação do mandatário Mario Bittencourt. Não houve uma discussão e, além disso, não encaminharam nenhuma posição oficial sobre as questões.

 
 
 

Os temas giravam em torno da revitalização das Laranjeiras, motivados após a entrega de um documento em novembro do ano passado, como informado em primeira mão pelo site número um da torcida tricolor.

Veja partes do conteúdo da resposta de Mário Bittencourt, prometido a ser enviado aos sócios-proprietários, mas que ainda não chegou nas mãos dos mesmos:

  • A revitalização é um objetivo de longa data e um projeto de gestão, não só o estádio, mas o complexo das Laranjeiras;
  • A ideia é levar movimentação para as sede tricolor com a volta do público no estádio. Vários cuidados e procedimentos burocráticos precisam ser tomados. A sede é alvo de tombamento em vários níveis e precisa consultar os órgãos competente;
  • Em 2020, a gestão iniciou estudos, consultas e falou com órgãos de tombamento, mas tudo foi prejudicado devido a pandemia. No INEPAC diz que o estádio está na zona vermelha. Ou seja, toda a revitalização deve ter apenas caráter de restauração, sendo acompanhado pela equipe técnica, historiadores e mais. A área vermelha preserva, por exemplo, a vista que os prédios da Pinheiro Machado possui para o Cristo Redentor;
  • Sendo assim, não poderia ter um muro maior do que gabarito que já existe do estádio. Certamente sofreria entraves burocráticos de um destombamento e também sofreria uma série de ações de moradores se afetasse sua vista. Um representante do INEPAC, que é tricolor, esteve nas Laranjeiras duas vezes, uma delas no lançamento do restaurante Dom Hélio;
  • A melhor e mais rápida solução para a gestão foi buscar uma reforma com viés de restauração estrutural e do material que já existia antes no espaço.