Rubens Lopes diz que Tavares fala por Fluminense e Flamengo (Foto: Ferj)
Rubens Lopes diz que Tavares fala por Fluminense e Flamengo (Foto: Ferj)

O imbróglio envolvendo Fluminense, Flamengo e a Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (Ferj) em relação à entrada de ambos na Primeira Liga está longe de acabar. E o presidente da Ferj, Rubens Lopes, afirma confiar que ambos não seguirão na competição após o início do Estadual, de acordo com a palavra dada a ele por Gilvan Tavares, mandatário da Liga Sul-Minas-Rio.

– A CBF aposta no entendimento, aposta no que foi conversado com o Gilvan e comigo, com apoio das outras federações. O importante é que se diga que os outros pensam como eu, mas nem todos têm coragem de dizer. Mas pensam e querem que alguém faça por eles. O compromisso que foi assumido é o seguinte: que não colocaríamos nenhum obstáculo para qualquer amistoso, desde que fosse até o início do Estadual. A partir do início do Estadual, eles assumem o compromisso de não participar de nada – disse.

 
 
 

Mesmo não tendo as palavras de Fluminense e Flamengo, Rubinho cita Tavares como seus representantes.

– Essa foi a conversa com o Gilvan (Tavares, presidente da Liga e do Cruzeiro). Como representante dos clubes que o escolheram, penso que possa falar por eles. Agora, o ponto fundamental da discussão é o seguinte: vamos respeitar a legalidade ou vamos entrar na anarquia? Esse é que é o ponto. Existem dispositivos legais que devem ser respeitados. Qualquer coisa que viole isso é inaceitável. Ninguém é obrigado a fazer parte de instituição nenhuma. Qualquer clube pode se desfiliar de qualquer federação. Mas enquanto permanecer vinculado ao sistema Fifa, necessariamente tem de cumprir, queira ou não, as disposições que estão esculpidas no estatuto da Fifa, no estatuto da CBF… E se houver descumprimento, e a minha expectativa é que não aconteça, não há nenhuma necessidade de um enfrentamento, já se admitiu que para 2017 vamos debater e discutir a competição…. Qualquer coisa diferente disso é afronta, um enfrentamento, e a CBF, imagino, não pode permitir de forma nenhuma que isso aconteça pois tem como obrigação zelar por seu estatuto – explicou.


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