Peter Siemsen havia conseguido acordo em 2011 (Foto: Photocamera)
Peter Siemsen havia conseguido acordo em 2011 (Foto: Photocamera)

Sem recolher qualquer imposto desde 2007 a 2010, o Fluminense criou uma grande dívida. Somando Imposto de Renda e INSS, dívidas não parceláveis, o valor chega a R$ 34 milhões. Executadas, passaram ao processo de penhora. A Receita Federal passou a fazer penhora na fonte antes de receber recurso do clube. Assim, a Receita segurou direitos de transmissão do Tricolor

No começo da gestão de Peter Siemsen em 2011 ocorreu um acordo com a Justiça do Trabalho, no qual o Fluminense pagava R$ 1 milhão por mês de passivo trabalhista. Porém, com as cotas de TV bloqueadas, houve a dificuldade para arcar com esse compromisso. E a lei diz que a Justiça do Trabalho tem privilégio sobre débitos fiscais. Assim, a Justiça do Trabalho penhorou, nos direitos de transmissão, o valor de R$ 1,7 milhão.


 
 
 

Com o novo acordo, a ser proposto pela diretoria, o plano é reduzir esse valor para cerca de R$ 300 mil.

Além disso, o Fluminense não conseguiu chegar ao mesmo entendimento que Flamengo e Vasco e há uma ação no Ministério Público, que não entendeu a razão da exclusão do Tricolor do acordo com a Receira. Então, as receitas do clube tiveram um grande baque. Em 2012, foi bloqueado o prêmio do Brasileirão, mesmo com o pagamento dos impostos correntes.

Todos esses fatores levaram o clube a ter problemas com o fluxo de caixa, gerando dificuldade de pagar as parcelas da Timemania. Por consequência, a Receita conseguiu na Justiça bloquear o dinheiro da venda de Wellington Nem e o Fluminense acabou excluído da Timemania, mas voltou a partir da nova regulamentação de uma lei no Senado.

Agora, o entendimento é que o valor referente à negociação do atacanter com o Shakhtar Donetsk, da Ucrânia, deva ser liberado.


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