Conquista em 2010 encerrou hiato de 26 anos (Foto: Photocamera)

Há exatos dez anos, o Fluminense vencia o Guarani por 1 a 0, no Engenhão, e voltava a ser campeão brasileiro. O tricampeonato encerrava um hiato na competição que durava desde 1984. Em sua versão online, o jornal Lance destacou onde estão os heróis daquele título. Confira:

Goleiro que se firmou aos poucos na campanha do Brasileirão, RICARDO BERNA hoje tem um projeto no qual trabalha como mentor esportivo para jovens atletas que querem se profissionalizar.


 
 
 

MARIANO, titular na lateral direita, seguiu no Fluminense até 2011. Depois de atuar no futebol francês e na Turquia, retornou nesta temporada ao Brasil para vestir a camisa do Atlético-MG.

GUM prosseguiu no Fluminense até o ano de 2018. Depois de passar pela Chapecoense, atualmente disputa a Série B pelo CRB.

Após deixar as Laranjeiras em 2014, LEANDRO EUZÉBIO defendeu o Náutico e perambulou por clubes como, Tupi, Anápolis, Sergipe e a Cabofriense. Aos 39 anos, tem planos de se tornar treinador.

CARLINHOS deixou o Fluminense em 2014, passou por São Paulo, Internacional, Paysandu e, no ano passado, defendeu o CSA. Está sem clube no momento.

Após sair das Laranjeiras em 2014, DIGUINHO transferiu-se para o Vasco e depois começou a rodar por clubes modestos do Rio Grande do Sul, como São Paulo e Aimoré. Aos 37 anos, atualmente defende o São José.

Titular no jogo decisivo do título do Fluminense, VALENCIA ainda teve uma passagem apagada no Santos. Depois, foi para o Atlético Nacional, onde encerrou sua carreira.

O lateral JULIO CÉSAR (que atuou como meia na partida) seguiu no Fluminense até 2012. Depois, passou por Grêmio, Botafogo e completou o ciclo de atuar pelos quatro grandes do Rio no Vasco. Aposentou-se aos 36 anos em 2018, pouco depois de defender o Boavista no Campeonato Carioca.

Referência da conquista, CONCA seguiu no Fluminense até 2011. Depois de ter uma passagem pelo Guangzhou Evergrande, retornou da China para as Laranjeiras, onde ficou por um ano. Ainda rodou por Shanghai SIPG, teve uma passagem discreta pelo Flamengo e pendurou suas chuteiras no Austin Bold.

Autor do gol do título, EMERSON SHEIK saiu no ano seguinte de maneira conturbada das Laranjeiras. Teve duas passagens pelo Corinthians, defendeu o Botafogo e atuou no Flamengo. Após pendurar as chuteiras, foi dirigente no Timão. Atualmente, é comentarista do programa “Arena SBT”.

Ídolo tricolor, FRED disputou Copa do Mundo, venceu mais um Brasileiro em 2012 pela equipe e disputou uma Copa do Mundo em 2014 com a Seleção Brasileira. Saiu em 2016 e passou pelos rivais Atlético-MG e Cruzeiro. Neste ano, retornou ao Tricolor das Laranjeiras.

Lançado no decorrer da partida, WASHINGTON, que deu o passe para o gol de Emerson, pendurou as chuteiras em 2011 devido a um problema no coração. Depois, foi treinador de clubes como o Vitória da Conquista e Itabaiana. Chegou a ingressar na carreira política e foi vereador e deputado federal. Além disto, por alguns meses foi secretário de Esportes do governo do presidente Jair Bolsonaro. Posteriormente, deixou o cargo para ser diretor de desenvolvimento da CBF. Só que foi demitido por mostrar imagens da partida entre Caxias e Botafogo a pessoas ligadas ao clube gaúcho.

Outro jogador lançado durante a partida, RODRIGUINHO não conseguiu se firmar com a camisa tricolor. Após atuar por clubes como Athletico-PR, Avaí e Portuguesa, começou a perambular por equipes de menor expressão, como Tricordiano e CRAC e rodou por times do interior paulista. Atualmente, defende o clube no qual começou sua carreira: a Portuguesa Santista.

FERNANDO BOB também teve altos e baixos e foi cedido a clubes como Avaí e Atlético-GO até sair definitivamente do Fluminense em 2013. Depois, passou por Ponte Preta, Internacional e defendeu o Minnessotta United (EUA). Nas duas edições mais recentes do Carioca, defendeu o Boavista.

Uma das opções para a meta tricolor, FERNANDO HENRIQUE deixou o clube no fim daquele ano. Passou pelo Ceará, América-RN, CRB, Remo e por clubes modestos como Inter de Lages e Santo André. Aos 37 anos, disputa a Série D pelo Brasiliense.

Após ser campeão brasileiro, RAFAEL rodou por Atlético-GO, Ipatinga, Grêmio Barueri, CSA, Sampaio Corrêa e por clubes como Bangu, Macaé, Cabofriense, America e Boavista. No Campeonato Mineiro deste ano, defendeu o Uberlândia.

Polivalente do elenco, THIAGUINHO ainda atuou por clubes como Sport Recife, América-RN e Boavista. Agora com 35 anos, disputou o Campeonato Rondoniense pelo Barcelona.

DIGÃO está de volta às Laranjeiras desde 2018. Neste meio tempo, atuou no futebol árabe e no Cruzeiro.

Após o título brasileiro, ANDRÉ LUIS passou pela Portuguesa e por clubes como Boa Esporte, Grêmio Barueri. Brasiliense e Taboão da Serra. No ano passado, disputou a Segundona do Catarinense pelo Concórdia.

O volante DIOGO OLIVEIRA seguiu no Fluminense até 2011. Depois, passou por Sport, Figueirense, Juventus, Moto Club, Inter de Lages e URT. Após o período de paralisação do futebol brasileiro, foi contratado pelo União Cacoalense para disputar as semifinais do Campeonato Rondoniense.

BELLETTI já havia tido uma participação inferior ao esperado no título de 2010 devido às suas lesões. Após sair das Laranjeiras em março de 2011, chegou a tentar um retorno aos gramados no Ceará, mas sequer entrou em campo. Posteriormente, foi comentarista do SporTV, mas logo engrenou outra carreira: a de dirigente. Após ser diretor de relações internacionais do Coritiba, hoje exerce a mesma função no Cruzeiro.

Logo após o tri, EQUI GONZÁLEZ, que teve sua passagem afetada por uma artroscopia no joelho direito, deixou o Fluminense e foi para a LDU. O argentino encerrou sua carreira pouco depois, no clube equatoriano.

O meia MARQUINHO seguiu no Fluminense até 2011. Depois de passar pela Roma e por clubes árabes, voltou às Laranjeiras, mas não teve um desempenho igual ao anterior. Ainda rodou por Athletico-PR e Vasco até, nesta temporada, acertar seu retorno ao Figueirense.

Contratado para fortalecer a equipe tricolor, DECO também teve altos e baixos devido a lesões, mas deixou seu recado em alguns momentos. Após ter sido bicampeão nacional pelo Tricolor das Laranjeiras, encerrou a carreira. Hoje tem uma empresa de marketing esportivo.

O veloz WILLIANS SANTANA, após deixar o Fluminense em 2011, passou por Sport, América-MG, CRB, Atlético-GO e pelo futebol asiático. Atualmente, faz parte do elenco do Cuiabá na disputa da Série B.

Após ter altos e baixos no Fluminense, TARTÁ se tornou “andarilho” da bola, passando por clubes como Vitória, Joinville, pelo futebol asiático e também disputando o Carioca pelo Boavista. Recentemente, acertou com o América-RN para a disputa da Série D.

No decorrer do título brasileiro, ALAN migrou para o exterior. Atualmente, defende o Beijing Guoan (CHN).

Técnico da conquista, MURICY RAMALHO deixou o Fluminense no ano seguinte. Ainda treinou Santos e São Paulo. O último clube que comandou foi o Flamengo, mas teve de deixar o cargo devido a problemas cardíacos. No momento, é comentarista do canal SporTV.