Foto: Nelson Perez/FFC

Diego Souza e Fred dividem a artilharia do Campeonato Brasileiro com 13 gols cada. Em comum o fato de terem iniciado a temporada pelo Fluminense. O meia foi negociado com o Sport e o centroavante, terceiro maior goleador da história tricolor, com o Atlético-MG. O presidente Peter Siemsen esclarecei as transferências.

– No caso do Diego Souza, realmente partiu mais do jogador. O modelo de time naquele momento não agradava a ele, que não funcionava. Tínhamos os dois e, inclusive, nosso desempenho foi abaixo do que tivemos na maior parte do Brasileiro, com exceção dos últimos jogos agora. Se formos ver apenas os resultados, o desempenho não estava sendo o desejado. Não sou técnico, mas acho que o ideal é sempre achar um caminho para o time ter um melhor desempenho. Os dois são jogadores muito bons, têm características até parecidas. São grandes, fortes, ficam mais fixos. Juntos, talvez fosse mais difícil. Individualmente claro que são jogadores relevantes e que podem ajudar, mas não é uma peça que mudaria tudo e faria o Fluminense disputar o título. Temos é que nos desligar do modelo de muito gasto, de desperdício, o que aconteceu quando tínhamos um patrocinador forte e que investia diretamente no time bem mais do que o mercado gastava. Teve ano que gastamos R$ 70 milhões e no mercado quem chegava mais próximo gastava metade. Agora estamos dentro do mercado, mas o Fluminense ainda precisa passar definitivamente pelo processo de adequação ao modelo que estava sendo construído através da base. Tem que ser um modelo sustentável, por isso que estou apoiando o Pedro Abad. Claro que caberia um atleta de grande porte, mas com uma filosofia correta, em com boa estrutura.