Uma das grandes apostas das gestões Peter Siemsen e Pedro Abad, o projeto Flu Europa, que tinha o STK Samorin como filial tricolor na Eslováquia, não deu certo. E pior: o Fluminense foi processado no ano passado pelos europeus, que cobram 2,5 milhões de euros (cerca de R$ 15,9 milhões). A situação ainda não evoluiu.

O NETFLU apurou que a causa segue ajuizada e vem sendo discutida. O Fluminense, por intermédio do presidente Mário Bittencourt, chegou a enviar uma contestação, ressaltando que não conhecia o objeto da dívida, pedindo que descriminassem a cobrança. Na ocasião, os eslovacos responderam que seria de investimentos futuros, combinados antecipadamente com gestões anteriores do Tricolor das Laranjeiras, incluindo a construção de um estádio para o Samorin.

 
 
 

O Fluminense ofereceu parte dos direitos econômicos de atletas que atuaram lá como pagamento da dívida, mas não teve o aceite dos ex-parceiros. Agora, o clube carioca segue analisando as situações para evitar punições da Fifa. Ainda não há um prazo para o desfecho da sentença, sobretudo em função da pandemia de coronavírus.

O projeto Fluminense STK Samorin chegou ao fim em 2019, pouco mais de oito meses após do Tricolor decidir buscar patrocínios para diminuir os custos de manutenção. Sem efetivar acordo com as empresas interessadas, o Flu elaborou a notificação a ser enviada aos europeus para dar fim a parceria, que consistia na troca de tecnologia e intercâmbio de jogadores e comissão técnica de Xerém, iniciada em 2015.