O meia Gustavo Scarpa foi apresentado nesta sexta-feira como novo reforço do Palmeiras. O ex-jogador do Fluminense, como era esperado, deu sua versão sobre a saída do Tricolor. Segundo o apoiador, não houve respeito dos dirigentes e, por isso, teve de buscar seus direitos através de uma decisão judicial.

– Quem me conhece mesmo sabe do meu caráter, da pessoa que eu sou. A causa foi vencida, a princípio, na Justiça. Quem estava agindo de má fé, sendo injusto não era eu, mas o Fluminense comigo. Claro que não a instituição. Ela é maior do que Gustavo Scarpa e qualquer pessoa que passa pelo clube ou o administra. Mas o que estavam fazendo comigo era injusto. Não era a opção que eu queria, que eu sonhava. Por mais que não tivesse ganho nenhum título de expressão, a minha história lá era bonita, para quem me acompanha desde que cheguei, em 2012. Não era a maneira que sonhava em sair, mas foi a última opção. Praticamente escolheram por mim, foi o que me restou. Não foi má fé, pelo contrário. Lutei pelos meus direitos. O Autuori é um dos caras mais capacitados e inteligentes no meio do futebol, mas se ele desse uma entrevista hoje, tenho certeza que ele não repetira o que disse. Tenho certeza que tudo vai se resolver bem como já está sendo resolvido – falou Scarpa, que não se revoltou pela fracasso na negociação entre os clubes pela troca de atletas no fim do ano:


 
 
 

– Não quero falar que ficar (no Fluminense) é uma fria. Pegam muita frase fora do contexto. Mas quando estavam negociando Palmeiras e Fluminense e muitos jogadores estavam sendo envolvidos, todos falaram que não sei quem não estava querendo ir para o Fluminense. Eu entendo o lado do jogador. Talvez eu não iria. Entendi toda a negociação. Não era a maneira como queria sair, mas foi a última opção que me restou.