Sem presente de Natal ou ano novo. O espaço mais nobre da camisa do Fluminense seguirá sem estampar nenhuma marca, ao menos, até o final deste ano. O NETFLU apurou que, depois de quase fechar negócio com uma casa de apostas e com uma empresa que prometia contribuir na luta contra a disseminação do coronavírus, o Tricolor viu a chance dos acordos travarem.

No caso da Estadium.bet, do ramo de apostas, clube e empresa chagaram um acordo financeiro. Enquanto o Fluminense desejava receber cerca de R$ 1 milhão por mês, totalizando R$ 14 milhões, a empresa sinalizava para algo em torno de R$ 11,5 milhões (cerca de R$ 820 mil por mês). O negócio, porém, travou já que a cúpula tricolor não conseguiu garantias bancárias da empresa.

O Fluminense também chegou a ter negociações adiantadas com a QVE Brasil, empresa de tecnologia no setor de saúde, para ocupar a propriedade “omoplata”, na parte superior frontal da camisa, depois de declinar, devido aos valores propostos, da ideia de oferecer o espaço master para a empresa.

 
 
 

Na época, o engajamento de Flu e Bota — principais vozes contrárias ao retorno do futebol no Campeonato Carioca — chamou a atenção da QVE. A empresa produz um “cartão protetor” contra a covid-19, que serve como um escudo portátil contra o vírus para esterilizar ambientes. Entretanto, sem registro da ANVISA, a parceria ficou engavetada.

É importante frisar que, no orçamento proposto para 2021, o Fluminense projeta arrecadar R$ 34 milhões em patrocínios, números considerados ousados por especialistas, dada a situação do mercado no momento.

O NETFLU procurou os representantes de ambas as empresas. Mas até o final desta edição, não obteve retorno.