Apesar de os jogadores garantirem confiança na diretoria em declarações recentes via imprensa, o clima no Fluminense está bem longe de ser o ideal. Com quase três meses de salários atrasados, além de não receber direitos de imagens há cinco meses, os atletas não acreditam mais nas promessas da diretoria tricolor. Em cima disto, o NETFLU apurou junto aos jogadores – e pessoas próximas deles – que não há mais diálogo com os cartolas enquanto ao menos parte das dívidas não forem pagas.

Alguns estão aguardando somente o término da temporada para deixarem o clube, sem nenhum desejo de seguirem defendendo as cores verde, branco e grená como o lateral Gilberto, os atacantes Marcos Júnior e Cabezas. Os dois primeiros têm contrato apenas até 31 de dezembro. O equatoriano está emprestado pelo Atalanta (ITA) até meados de 2019. O meia Daniel, que raramente tem oportunidades, também poderá deixar o Fluminense. Some-se a isto a falta de perspectiva em torno do recebimento da primeira e da segunda parcela do 13° salário, bem como as férias.

 
 
 

A maior esperança para o staff de alguns deles está depositada na Copa Sul-Americana, onde o Fluminense ainda tem chance de ser campeão. Na semifinal do torneio continental, o Time de Guerreiros precisa bater o Atlético-PR, no Maracanã, por 2 a 0 (para levar o jogo para os pênaltis) ou vencer por três ou mais gols de diferença, para chegar à decisão.