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Apesar da vitória por 4 a 0 e possibilidade de chegar ao G-6 já na próxima rodada, o Fluminense seguirá sendo alvo de protestos de algumas torcidas organizadas. E não há local específico: pode ser no CT, nas Laranjeiras, na saída de estádios ou trajeto do ônibus da delegação. Em entrevista ao NETFLU, o presidente da Força Flu, Balu, explicou a situação, destacando que a ideia é encerrar as manifestações a partir do momento em que o mandatário Mário Bittencourt parar, segundo ele, de acumular funções e, ainda, se a equipe responder em campo.

– A esperança é que o Fluminense jogue bem, melhore e a gente, assim, para de protestar. Mas os jogadores precisam fazer por onde, assim como a diretoria. Os protestos continuam porque nada mudou. A gente quer que o Mário seja presidente. Mas ele quer ser presidente, vice, diretor de futebol, jurídico… ele quer ser mais do que é. Tem que colocar um vice de futebol bom ali, um cara competente para a função – destacou Balu.


 
 
 

Mas a insatisfação da torcida com a eliminação na Copa do Brasil ainda está presente. Tanto que após o jogo cerca de 20 tricolores protestaram do lado de fora do Estádio Nilton Santos. Os principais alvos foram o presidente Mário, o diretor de futebol, Paulo Angioni, e o técnico, Odair Hellmann. Também sobrou para o goleiro Muriel, que falhou na derrota da quinta passada, frente ao Atlético-GO.

– O protesto não foi por conta do jogo, mas sim pela eliminação da Copa do Brasil e Sul-Americana, por ter perdido para time sem expressão alguma. Vender jogador de base que nem chegou a jogar, virou um clube onde empresários dominam – concluiu Balu.

O Fluminense retorna aos gramados no domingo, às 11h, diante do Botafogo, pelo Brasileirão. A partida acontecerá no estádio Nilton Santos.