dinheiroO sindicato internacional dos jogadores, a FIFPro, quer apresentar uma proposta que pode revolucionar o futebol no mundo. A ideia do grupo, decidida em reunião em Amsterdã, na Holanda, é levar a sugestão à Comissão Europeia de que não haja mais transferências milionárias de atletas.

Tal projeto tem como objetivo transformar os jogadores em trabalhadores comuns. Assim, poderiam trocar de clubes quando bem entendessem sem o peso de multas exorbitantes.

 
 
 

Do outro lado, o caso não é bem visto. Um membro da diretoria da Associação Europeia de Clubes (ECA), disse que isso vai ser ruim para os próprios jogadores.

– A FIFPro está jogando com o jogo, não se dão conta dos danos que vão causar ao futebol e aos seus associados. Não veem que seria um tiro no pé, que eles também vão sofrer as consequências – disse o dirigente que não foi identificado, recebendo coro do advogado espanhol Juan de Dios Crespo:

– Seria prejudicial para clubes e jogadores. Que duração teriam os contratos? Um mês? Um ano? Nenhuma equipe faria contratos longos, pois não faria sentido. Os jogadores perderiam segurança, e os salários iriam diminuir por simples realidade do mercado. Quem pagaria as atuais fortunas sabendo que podem perder os seus craques da noite para o dia?


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