(Foto: Nelson Perez - FFC)

Sem um patrocinador master desde 2018, quando a Valle Express deixou o Fluminense (em acordo que virou dívida e processo), o clube reformulou a criticada pasta do departamento comercial e mantém contato com empresas para potencialmente estamparem a marca no espaço mais nobre do uniforme. Além do novo vice-presidente Edilson Silva, jornalista e publicitário, destaca o site Uol que outras mudanças foram feitas.

O primeiro semestre de 2020 foi péssimo para o Fluminense. Com a complicação do mercado em virtude da pandemia do novo coronavírus, viu a arrecadação com empresas cair de R$ 9,7 milhões do ano de 2019 para R$ 7,9 milhões. No segundo semestre ainda conseguiu alguns acordos. Ambos os valores também levam em consideração a economia gerada por permutas.


 
 
 

Em 2020, o presidente Mário Bittencourt não fez modificações na pasta, mantendo a equipe abaixo do vice-presidente Ronaldo Barcellos, um dos únicos dois que seguiram no clube após o término da gestão Pedro Abad, em junho de 2019. Além dos resultados ruins, o dirigente renunciou após ter bens bloqueados pela Procuradoria Geral da Fazenda Nacional (PGFN) por dívida de mais de R$ 300 milhões com a União por não pagar impostos.

Agora, o gerente Eduardo Roizman, primeiro no organograma abaixo de Barcellos, segue no clube e passou a tratar de licenciamentos. No seu lugar, mas como diretora, entrou Helen Medeiros, anteriormente chefe do setor de compras. Fora eles, a diretoria tricolor ainda contratou os seguintes executivos para a pasta: Guilherme Breder — que deixou a Play9, empresa de mídia de Felipe Neto; João Pedro Paes Leme; Marcus Vinicius Freire, ex-CEO do clube; Celson Ávila, ex-Volta Redonda; e André Luiz, que saiu da Sportplus, empresa de marketing esportivo que detém clientes como o Campeonato Carioca.

No clube, a expectativa é angariar novos parceiros e voltar a ter patrocinador master. Empossado na semana passada, Edilson Silva e seu departamento já abriram novas conversas. Os novos profissionais também iniciaram os trabalhos. Dentre as possíveis parcerias para o espaço mais nobre do uniforme, há empresas nacionais e estrangeiras, mas sem a proximidade de desfecho para qualquer negociação.