Foto: Paulo Brito/NETFLU

O Fluminense oficializou a antecipação das eleições para 8 de junho há apenas dois dias, através da publicação do edital. Apesar do curto período, já existe um processo, que corre público, contra o clube. O sócio e analista judiciário, Igor Valois, 38 anos, residente de Brasília, protocolou uma petição na 36ª Vara Cívil, onde pede que seja garantido o seu direito de votar no pleito tricolor. Ele garantiu que o objetivo não é interromper o processo eleitoral.

– A ação não representa qualquer perigo à realização da eleição. Não peço pra suspender nada. Nem indenização. Estou pedindo apenas para votar. O fundamento principal da ação é a aplicação da “Teoria da Perda de uma Chance”, importada do Direito Francês e com ampla aceitação na doutrina e jurisprudência brasileira. Em resumo, alego que a inesperada antecipação da eleição causou um prejuízo anormal a quem se associou como sócio-futebol até outubro de 2017, frustrando a chance/oportunidade real que eu tinha de votar no pleito regular de novembro – explicou.

 
 
 

Embora a ação envolva um direito individual, ela pode ser multiplicada. Isto é, caso o sócio seja bem sucedido em sua investida judicial, outros tricolores poderão utilizar o mesmo exemplo para garantir seu respectivo direito ao voto nas eleições antecipadas. A ação tem seis documentos em anexo. O principal deles mostra extratos dos pagamentos do sócio futebol, toda a história do impeachment, pressão da renúncia de Abad até chegar na aprovação da antecipação. O pedido de garantia tem como principais provas as publicações que o Fluminense fez nas redes sociais em outubro de 2017, lincando a associação com a possibilidade de participar da escolha do novo comandante do clube em 2019.

Veja os prints utilizados pelo sócio:

Além disso, o NETFLU também trás uma publicação, também de outubro de 2017, no site oficial do Fluminense, garantindo direito ao voto a quem se associasse até o final daquele mês.

Confira a petição na íntegra: