Lateral cumpriu suspensão contra o Al-Hilal
Suspenso pelo segundo amarelo, o lateral-esquerdo Renê assistiu como um torcedor a vitória do Fluminense por 2 a 1 sobre o Al-Hilal, da Arábia Saudita, pelas quartas de final da Copa do Mundo de Clubes. Em entrevista, o jogador comentou como foi ser espectador.
— Angustiante. No finalzinho de jogo, você querendo que acabe e o juiz dá mais um minuto. É uma sensação ruim, porque no banco você ainda pode entrar e ajudar, gritar, dar uma orientação. Lá de cima, não consegue fazer nada, você está de mãos atadas. Só pedir para que dê tudo certo e ficar na torcida. É o que dá para fazer, sentimento do torcedor é esse. Passei por isso agora, junto com a paixão, a vontade de ajudar. Sensação ruim. Espero que não precise mais passar por isso (risos) – disse ele.
Substituto de Renê, o colombiano Gabriel Fuentes foi a campo e deu uma assistência para o primeiro gol, marcado por Martinelli. Hoje considerado titular da posição, o camisa 6 falou sobre o sonho de poder disputar uma semifinal do Mundial com a camisa tricolor.
— Às vezes, a gente está no ônibus ou no jantar, olha (em volta) e fala: “Tem noção que é uma semifinal do Mundial?” A sensação é essa, de estar vivendo um sonho. Quando o sonho se realiza, você pensa “será que é verdade mesmo?” A gente está mais ou menos com esse sentimento, alegria irradiando por onde passamos. E já estamos classificados, os outros times ainda vão brigar pela vaga. Agora já passou o Chelsea, faltam duas vagas, mas a sensação às vezes é de lembrar (da classificação) para ver se é verdade mesmo. Sabíamos que juntos, dando o nosso melhor, podíamos chegar. Lógico que no papel, e para muitos fora (do clube), era impossível. Mas quem trabalha no nosso dia a dia sabe que a gente sempre acreditou. Os adversários são favoritos contra a gente, mas tem dado certo assim. Que o favoritismo fique sempre do lado de lá, e a vitória do lado de cá – concluiu Renê.
Paulo Vitor Vasconcellos é tricolor fanático, escritor e jornalista formado em 2016 pela Universidade Veiga de Almeida. Trabalhou, de 2015 a 2018, como redator de esportes e, posteriormente, de cinema no portal VAVEL Brasil, cobrindo o Fluminense e a Comic Con Experience 2016 e 2017. Autor do livro Olhos de Lázzuli, ficção e fantasia voltada especialmente para o público infanto-juvenil. Exercer a função de repórter no NETFLU
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