Renê Simões comandou o Fluminense entre o fim de 2008 e o começo de 2009 (Foto: Photocamera)

Infectado e curado pelo novo coronavírus, o ex-técnico Renê Simões aproveitou o espaço na “Rádio Grenal” durante entrevista na  para fazer críticas fortes ao agora ex-Ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta.

Isso porque, em sua avaliação, as informações passadas pelo ex-ministro são contraditórias no sentido de que em nenhum momento suas previsões se confirmariam. Apontando Renê que, semanalmente, é “adiado” o momento que poderia ser classificado como o “pico” da infecção no Brasil.


 
 
 

O treinador com passagem por diversas equipes no cenário nacional além da vasta experiência internacional em clubes e seleções também apontou para o fato da necessidade de maior preocupação com o impacto econômico da quarentena. Indicando, como exemplo, a sua rede de restaurantes onde ele afirma empregar mais de 200 pessoas que estão sem conseguir trabalhar.

– Escuto há um mês o Mandetta, ministro da Saúde, falando que na próxima semana será o caos no país. Mas não chega nunca isso. Estou esperando. Agora já começam a falar em junho ou julho – disse em entrevista à Rádio Grenal, de Porto Alegre (RS). E seguiu:

– Eu tenho uma rede de seis restaurantes. Tenho mais de 200 funcionários. São pessoas que tem dependentes, que tem necessidades. Elas não terem dinheiro gera um impacto financeiro grande. Como elas ficam? – questionou, acrescentando, por fim:

– Terminaram os outros problemas de saúde? O crime acabou? As milícias? O tráfico? Falavam que seria uma simples gripe no início e agora os mesmos estão fazendo terrorismo (…) Estão fazendo esse caos e projetando o pior, mas isso nunca chega nunca. Estou vendo um problema muito maior depois, que é a falta de trabalho, de dinheiro, a fome.