(Foto: Maílson Santana/FFC)

Na reta final da Superliga Banco do Brasil feminina de vôlei, o Fluminense contou com boas atuações de jogadoras experientes, como Mari, Fê Tomé e Natasha, e de jovens talentos, como Mayara, Rose e Julia Moura. No banco de reservas, porém, uma pessoa teve o melhor desempenho da equipe na temporada. Com cinco vitórias nos seis jogos em que ocupou o cargo de técnico, Guilherme Schmitz comandou a virada que manteve o Tricolor na elite do voleibol nacional.

Também treinador das categorias infanto e infantil do Fluminense e assistente técnico da seleção brasileira feminina sub-20, Guilherme falou sobre a temporada mais desafiadora do time na Superliga.

 
 
 

– Acredito que esta temporada foi difícil para todos os times. O início da pandemia foi um período de muitas incertezas e tivemos um lockdown que impediu as atletas de treinarem por mais de três meses, o que para o esporte de alto rendimento é preocupante. Além disso, fomos para o mercado tarde devido a algumas incertezas, como nossa própria participação na Superliga. Enfim, tivemos um início tardio e fizemos contratações pontuais que tiveram um período inicial de treinamento muito curto, tanto para o Estadual quanto para a Superliga. Demorou para que o time entrasse em quadra em condições normais de jogo. Ainda aconteceram algumas lesões e alguns casos de COVID que nos desfalcaram e impediram uma sequência de treinamento e escalação da equipe para ganhar ritmo de jogo. Hora nenhuma tivemos tempo para montar uma equipe que considerávamos ideal.