Depois de uma tarde de muito desespero e violência no Centro de Treinamentos Pedro Antônio Ribeiro, na Barra da Tijuca, os seguranças tricolores revelaram que o bandidos estavam armados com pistolas e facas. Em depoimento na 32ªDP (Taquara), onde o caso da ação criminosa contra o CT foi registrado, um dos funcionários do Flu, Aguilar de Jesus, que teve o braço direito fraturado, disse:

— Achei que a gente ia morrer. Bateram muito com chinelo, pedaço de madeira e nos amarraram. Ficamos muito machucados, ombros, costas, de tanto que bateram na gente. Além do meu braço fraturado – reproduzido pelo jornal “O Globo”.

 
 
 

Além dele, o também segurança Marcos Rosa afirmou que contaram com a sorte devido a rápida ação da PM da UPP Cidade de Deus, quando já havia sido dada a ordem de execução pelos criminosos.

— Estávamos há três horas sofrendo tortura, agressiva e psicológica. Apanhamos muito. Ficamos amordaçados. Teve uma hora que eles atiraram perto da cabeça do meu amigo. Quando foi dada a ordem de execução, foi quando os PMs chegaram. Foi terror total — relatou Rosa, que também é pastor.