Era do dia 29 de novembro de 2016. O avião CP-2933 da empresa venezuelana LaMia perde contato com a torre de comando próximo ao aeroporto de Rio Negro, na Colômbia. Dentro da aeronave estão 68 passageiros e nove tripulantes com destino a Medellín, onde a Chapecoense enfrentaria o Atlético Nacional no primeiro jogo da final da Copa Sul-Americana. O jogo não aconteceu. O time não chegou ao destino final. A história ganhou um novo capítulo – e triste – a partir daquele momento.

A primeira informação era de que o avião havia feito um pouso forçado próximo ao aeroporto de Medellín. A esperança era de que não houvesse vítimas. Logo veio a notícia de que o avião havia caído em um local de difícil acesso, o que dificultava a aproximação das equipes de resgate. Outro agravante era o mau tempo na região e a baixa temperatura durante a madrugada. Dois helicópteros da força aérea do país sobrevoaram a área para auxiliar no trabalho. O cenário era devastador.

 
 
 

Devastadora também era a espera por notícias no Brasil. Em Chapecó, os torcedores custavam a acreditar. Muitos se deslocaram para a Arena Condá em busca de informações. E a primeira já trazia uma mistura de sentimentos, a tristeza e a esperança: ao menos 25 pessoas mortas e o lateral Alan Ruschel, o goleiro Danilo e uma comissária de bordo entre os sobreviventes.

Horas depois veio a confirmação de que apenas seis pessoas resistiram ao acidente: os jogadores Alan Ruschel, Jackson Follmann e Neto, o jornalista Rafael Henzel, e os tripulantes Erwin Tumiri e Ximena Suarez. As buscas por sobreviventes também estavam encerradas.