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“Treinador que chega no terremoto é difícil”, afirma Renato Gaúcho

Bruno Loreto

O técnico desabafou em coletiva

Vitória nos acréscimos

O Fluminense precisou correr até os últimos minutos para vencer o lanterna do Campeonato Brasileiro. Na noite do último sábado (3), em jogo válido pela sétima rodada, o Tricolor bateu o Sport pelo placar de 2 a 1, no Maracanã.

Após sair atrás do placar na etapa inicial, o Time de Guerreiros garantiu a vitória na segunda etapa e teve Jhon Arias como grande protagonista. O colombiano criou as jogadas e deu assistências para Kevin Serna e Everaldo balançarem as redes, de cabeça.

O desabafo de Renato Gaúcho

Em entrevista coletiva após a partida, o técnico Renato Gaúcho apontou que seu principal problema no Fluminense tem sido o pouco tempo para trabalhar com o time.

Contratado no início de abril para o lugar de Mano Menezes, o comandante chegou a “lamentar” que o Clube, ao contrário da maioria dos rivais da Série A, não terá tempo para trabalhar durante o Mundial de Clubes.

Diante do calendário apertado, Renato vem buscando mudar a equipe para evitar lesões, assim como está acontecendo em outras equipes do país neste início de temporada.

– O problema é que não tem tempo para treinar. Não é só comigo, mas os outros clubes já tinham treinador. O treinador que chega no terremoto é difícil. Não tem tempo para fazer trabalho tático. É viagem, é desgaste, é outra competição. No momento que a gente poderia treinar, o Fluminense vai para o Mundial. Tempo é tudo para o treinador. Da forma que a gente vem jogando a cada três dias…o torcedor e vocês da imprensa têm que entender. Tenho visto outros jogos, jogadores importantes de outros times se lesionaram, isso a gente está tentando evitar. Não tem como botar a cada três dias o mesmo time em campo. Não tem condição de correr e ainda vai colocar o jogador em risco de lesão.