Uma vitória em 10 jogos e nenhuma mudança: acabaram com o Fluminense

Foto: Mailson Santana/FFC

Oi, pessoal.

Eles conseguiram! “Parabéns…” Essa última década foi o tiro de misericórdia, em especial, nas últimas oito temporadas. 

 
 
 

O Fluminense já não é mais Football Club, mas um clube onde meia dúzia de dirigentes faz futebol de escritório…

Nenhum clube médio, pequeno ou até que dispute o regional da sua cidade fica passivo, cínico, em silencio, sem o mínimo de paixão, mudança; com seu “presidento” e “dirigento” sumidos, em modo descanso de tela.

Quando Mário Bittencourt candidatou-se, esperávamos duas coisas: que ele houvesse aprendido e amadurecido com os equívocos que cometeu e viu seu então grupo Flusócio cometer e, por gostar mais de futebol, claramente, esforçar-se-ia para escrever seu nome, como Schwartz, na história do Fluminense. 

Ledo engano. Até aqui, sua gestão NO FUTEBOL (grifo nosso), comparada aos Flusócios “Peteres&Abads”, só modificou “o escritório”, o discurso com alta classe, embora populista, e um trabalho de marketing superior, porém, de curto prazo, portanto, meramente oportunista,  marqueteiro.

A voz do locutor do Maracanã em alto e ensurdecedor som já pode anunciar o mesmo perfil administrativo:

– aceitação de treinadores que colocam o time para atuar como micróbios (leia-se, no mínimo, 8 jogadores atrás da linha da bola), por 60, 70 minutos, até contra o Union de Calera, o Macaé, o Bragantino RedBull.

– Vender todos os jogadores que recebam proposta, transformando o Fluminense em sua loja de vendas. Importante: nunca nos disseram quantos jogadores que se destacam são necessários serem vendidos por janela. Vendem todos. Por mais endividado que esteja…nem o mais endividado – hoje, o Atlético-MG, vende assim.

–  administra como um Peter Siemsen…

Oswaldo de Oliveira já está na justiça cobrando milhões. Quando a sua demissão deveria ter sido por justa causa, por sua má conduta. 

Marcos Paulo, Evanilson, Nino – agora Luiz Henrique – são tratados como aquelas moças no canal em Amsterdã. É constrangedor. Enquanto isso, renovaram com Igor Julião, Frazan, Pablo Dyego…

O presente é vendido. Os jogadores do passado viram salvadores da pátria e os do futuro chegam como “joias”, mas não para jogar no time profissional. Para que?…

E saiem sem completar uma, duas temporadas, quando chegam ao profissional e jogam, sei lá, seis meses: Richarlison, Kenedy, Wendel, Gerson, João Pedro, Pedro, Marlon (zagueiro), Ibañez, etc.

E chegam para recompor: Maranhão, Kayke, Junior Dutra, Romarinho, Matheus Gonçalves, João Carlos, Peu, Orinho; e já contratados pela atual gestão: Lucão, Felippe Cardoso, Yago Felipe, enfim, jogadores entre ruins, razoáveis, comuns, que Xerém, com menor custo já nos serve.

Mas, Xerém serve ao Fluminense Football ou ao Fluminense do escritório? 

Por fim e o mais importante: se você torce para o Fluminense Football Club e está cansado de assistir, constrangidos, aos jogadores encurralados, chamando o adversário para nosso gol, acovardado, abrindo o meio-campo, ficando sem jogador no ataque, enfim, um time de covardes que faz crescer e dá moral ao oponente, ao menos, nos primeiros 45, 60 minutos de peleja. Desmoralizante.

Una-se à nós e pressione para que o presidente Mário Bittencourt reaja e contrate um técnico de futebol que equilibre a postura, escale o time encaixando os jogadores e os posicionando dentro de suas características. 

Isso é o mínimo para um clube de futebol pequeno, médio, grande ou mesmo o que um clube alugado, exige.

Agora, vamos combinar que estrangular, destruindo o amor de nossas vidas já foi, mas a galinha dos ovos de ouro do futebol de escritório é muita incompetência, despreparo, hein…

Por causa de Odair? Cruzes! (exclamaria Rita Lee)

Um técnico de futebol já. Nem que seja um Barroca que tem um perfil de jogo mais condizente com esse elenco… embora, para a grandeza que só parte da torcida tricolor trata, qual me incluo, é para buscar um treinador “modinha” no cenário sul-americano, que treine tática (leia-se, treino coletivo).

Uma vitória em dez jogos.
Uma vitória em dez jogos.
Um vitória em dez jogos.

E os senhores estão calados, estáticos, escondidos…

E, então, terça-feira, o time pisará em campo pela Copa do Brasil, adivinhe, já perdendo por 1×0, modo Odair/Mário Bittencourt.

Um time que o técnico culpa a desatenção do jogador quando leva gol mas até meu sobrinho de 8 anos vê a desorganização: dois jogadores indo na bola; o zagueiro cobrindo lateral direito que demora um século para recompor e se posiciona errado; o volante cobre o zagueiro; ninguém cobre o volante porque o meio inexiste; o artilheiro e meia de criação do time jogam marcando o apoio dos laterais adversários.

Um time que atua com oito, nove e até dez atrás da linha da bola e mesmo assim é cheio de buracos porque mal posicionado, mal treinado. Um desastre.

Odair é novo. Deverá melhorar como técnico,talvez . No entanto, no Fluminense, é um desastre. Pior que ele, só quem o banca, só quem se coloca acima da maioria do maior patrimônio do Fluminense Football Club, a torcida, mas que Mário Bittencourt não lhe dar ouvido.

Mas uma coisa ele irá fazer… assim como os ex-presidentes Peter e Abad, o atual senhor presidente culpará a mesma torcida que ele ignora, menospreza, apontando como uma das principais razões da nossa desdita a nossa
falta de engajamento e, claro, pedindo nosso dinheiro para salvar o Clube enquanto banca treinador medonho que nos elimina da Sula para o “Bagé do Chile”.

Eles têm razão numa coisa: falta nosso maior engajamento e união para cobrar dos dirigentes com contundência e maior pressão e fiscalização, austeridade, dedicação e administração em prol do Fluminense Football Club.

O Fluminense do Football Club.

E só estou pedindo um técnico de FUTEBOL…