Na última sexta-feira, o Fluminense disputou e venceu um jogo-treino diante do Serra Macaense, por 6 a 1, no centro de treinamentos do clube, na Barra da Tijuca. Logo depois da atividade, a assessoria de imprensa do clube informou que os jogadores receberiam folga neste sábado. Não sabendo do comunicado, membros de uma das maiores organizadas do clube, a Força Flu, foram até o CT nesta manhã para protestarem. Entretanto, não encontraram ninguém.

A ideia da da manifestação era cobrar por anúncios de mais reforços, patrocínios e, ainda, fazer pressão em cima de atletas que, segundo o relações públicas da uniformizada, Matozo “Portaluppi” Lima, não fazem parte dos planos do Tricolor, embora sigam na equipe.

 
 
 

– Queríamos cobrar por reforços, por conta da demora. A gente também quer patrocínio a altura, fornecedor de material a altura. Queríamos fazer pressão em jogadores como Danilinho, Osvaldo, Giovanni, que não estão nos planos de Abel. A gente quer um time como o Abel falou, com alma. Ano passado não teve cobrança e estamos desde 2013 nessa mesmice. O jogador vem, faz o que que, num jogo corre, no outro não corre. Vamos estar presente e fechados com o Abel. Esse é o nosso principal recado. Queremos um time que jogue com vontade dentro de campo. Estaremos mais presentes este ano – garantiu, em entrevista ao portal NETFLU.

Foto: Divulgação

O representante da Força Flu ainda fez questão de garantir que o intuito da manifestação deste sábado não era agredir ninguém.

– Foi um protesto pacífico, só para deixar claro. Fomos sem morteiros e bombas. Só queríamos passar a mensagem. Esse ano vai ter cobrança – concluiu Matozo.

O Fluminense volta aos trabalhos na manhã de domingo. De acordo com a Organizada, caso o cenário não mude, outras tentativas de protesto acontecerão.

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