Unimed e Flu têm encontro na Justiça: Clube pede R$ 10,5 milhões e empresa, R$ 21 milhões

Acordo não deve ocorrer em audiência de conciliação

(Foto: Divulgação/FFC)

A disputa judicial entre Fluminense e Unimed-Rio tem nova data para acontecer. No próximo 31 de outubro, às 14h40, a Justiça do Rio de Janeiro irá promover uma audiência de conciliação entre o clube e sua ex-patrocinadora. A tendência é a de que não haja acordo. No total, as ações questionaram vendas e contratos de 14 jogadores e totalizam R$ 35,2 milhões em pedidos.

O Tricolor fez cobrança de R$ 8,5 milhões por danos materiais e R$ 2 milhões por danos morais pela ruptura do contrato: entende que, após o fim da parceria, teve de assumir o pagamento de salário de dez jogadores. Na época de análise do caso, o clube estimou que poderia reivindicar R$ 45 milhões.


 
 
 

Na ação, que corre na 13º Vara Cível do Tribunal de Justiça, pediu ainda a declaração da inexistência da participação da Unimed-Rio nos direitos econômicos dos atletas. São eles:

  • Wellington Silva: emprestado ao Bahia.
  • Gum: atualmente no clube.
  • Samuel: vendido ao Hatta Club, dos Emirados Árabes Unidos. Tricolor mantém 20%.
  • Higor Leite: emprestado ao Volta Redonda.
  • Fred: vendido ao Atlético-MG por R$ 5 milhões.
  • Diego Cavalieri: atualmente no clube.
  • Robert: atualmente no clube.
  • JeaProcurado, o Fluminense preferiu não se manifestar. A Unimed-Rio se posicionou desta maneira: “A Unimed-Rio informa que não comenta processos judiciais em andamento e ressalta que está à disposição dos órgãos públicos para prestar os devidos esclarecimentos sobre qualquer demanda.”n: vendido ao Palmeiras por R$ 5 milhões.
  • Cícero: rescindiu contrato e está no São Paulo.
  • Marcos Junior: atualmente no clube.

A Unimed, por sua vez, acusa o Fluminense de não ter repassado 75% dos direitos econômicos de Jean, do qual alega ter direito, na venda do meia para o Palmeiras. Na ação, que corre na 36º Vara Cível, a cooperativa de saúde tentou impedir o negócio, o que não foi aceito pelo juiz. Pediu o que julga ter direito. O acordo não teve valor divulgado, mas girou na casa dos R$ 5 milhões. Neste caso, a ex-patrocinadora teria direito a R$ 3,75 milhões.

A primeira das três ações tem como autora a Unimed-Rio. Nela, na 24ª Vara Cível, a empresa pede R$ 21 milhões, segundo Celso Barros. Em janeiro de 2016, o então presidente da cooperativa revelou que havia tomado a decisão para cobrar percentual das vendas de Rafael Sobis, Wagner, Thiago Neves e Digão – o lateral-direito Wellington Silva, atualmente no Bahia, entra nesta lista pois renovou contrato na época. O valor pode variar de acordo com a cotação do euro. Há debate se deve ser o da época das transações ou o atual.