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A confusão nos bastidores da final da Taça Rio pelo direito da transmissão do Fla-Flu desta quarta-feira segue dando pano para manga. Em entrevista, o vice-presidente jurídico do rival, Rodrigo Dunshee de Abranches, entende como “um absurdo dar o mando de campo a um time só”, em se tratando de uma decisão sem jogos de ida e volta. Ele explicou a MP e deu seu posicionamento sobre a polêmica.

– É preciso explicar a questão da MP. Ela tem como razão de ser, dividir entre mandante e visitante os direitos de transmissão, e pressupõe um jogo de ida e um de volta. A MP assegura ao mandante o direito, mas a atribuição de mandante foi feita de uma forma que não é jurídica. Nos jogos únicos, o mando de campo deve ser concedido a ambas as partes ou então terá uma vantagem comercial para um clube em detrimento para o outro. Não é justo, pois não temos jogos de ida e de volta. Portanto, o Flamengo, desde o começo, entendeu que era um absurdo dar o mando a um time só – disse Dunshee.