É o caso, até, de celebrarmos o resultado.
Pois o Flu, irreconhecível, deu brechas graves para que o confronto fosse decidido ainda nesta partida.
Depois de um primeiro tempo nulo, melhorou no segundo, ainda assim, sem qualquer objetividade.
O 1 a 0 deixa o confronto aberto e com boas possibilidades de reversão.
Dificilmente, o Flu repetirá, já no clássico seguinte, partida tão abaixo de seu padrão.
Nem Renato cometeria outra falha bisonha.
Sornoza, Richarlison, e Wellington Silva, os homens das escapadas, desta vez pareciam presos, enlaçados por algum tipo de corda invisível.
Estrategicamente, o Fla pareceu querer decidir a parada nos primeiros 45 minutos.
Deu a vida.
Tal como os “coelhos” das maratonas, cansou no segundo tempo.
Mas não ficou para trás como aqueles: manteve o 1 a 0 e terminou na frente.
Ao menos, por enquanto.
Como não aproveitou a má jornada do Flu, deixou para tudo ser decidido no próximo domingo.
Abril começou e terminou com Fla-Flu.
1 a 1 em Cariacica, em 2 de abril, e 1 a 0 no Maracanã, em 30 de abril.
Em ambos, o Flu só foi vazado porque deu de bandeja ao rival.
Naquele, Cavalieri; neste, Renato Chaves.
Quem sabe, justamente, os heróis da possível conquista do próximo domingo?
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João Marcelo Garcez é jornalista, publicitário e autor de inúmeros livros sobre o Fluminense. Profissional da área de Comunicação Social, trabalhou na TV Globo (autor-roteirista), no portal G1 (Globoesporte.com), nas empresas DM9DDB e 24\7 Inteligência Digital (SP), do Grupo ABC, do chairman Nizan Guanaes, e na QJ Comunicações. Tricolor nato e hereditário, o carioca João Garcez, entre outros ofícios, foi ainda repórter do Jornal dos Sports e editor-chefe de O Debate, jornal do Norte Fluminense com circulação em municípios daquela região.
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